19 de Março, 2024

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Quando os professores e formadores forem artistas sociais

Carlos Ribeiro | Praça das Redes | Coordenador e dinamizador da Caixa de Mitos, 11 de agosto 2020

A propósito das novas tecnologias nas escolas e nos dispositivos de educação-formação.

A invasão descontrolada e acrítica dos meios auxiliares de aprendizagem, principalmente os associados às tecnologias digitais, não facilitará a mudança que se espera e deseja na educação.Na inicial e na de adultos. Esta inversão nos meios poderá complicar e até camuflar os verdadeiros desafios que se colocam ao sistema, aos subsistemas e aos seus actores.

Ambientes pedagógicos

A reformulação dos ambientes pedagógicos que devem abandonar o modelo fabril/taylorista de forma radical e definitiva é sim questão relevante dos tempos que correm. Sem alteração do paradigma dominante não haverá progressão.

Artistas sociais

Espera-se que um modelo dominado pela liberdade e pelo enfoque no desenvolvimento humano de educação adopte como figura central a figura do “professor/pedagogo/artista social” cuja missão fundamental será “construir contextos de aprendizagem” em vez de “animar ou reproduzir conteúdos de manuais que condensam o conhecimento enciclopédico”.

Contextos de aprendizagem

Para cenarizar as aprendizagens todas as tecnologias são válidas, importa é que sejam mobilizadas, na sua diversidade, para qualificar e valorizar os contextos adoptados ou co-produzidos ou seja desenvolvidos com os próprios aprendentes.

Paixão pela educação

Os professores, os formadores os mediadores de aprendizagens não têm que ficar angustiados por terem que adoptar e assumir esta figura do pedagogo/artista social. Podem crer que a paixão pela educação resolve metade das dificuldades que podem emergir neste processo de transformação, que vale a pena viver!

Carlos Ribeiro

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