Feira da diversidade na FIARTIL

A 3ª Edição da Feira da Diversidade irá realizar-se nos dias 10, 11 e 12 de Outubro de 2019, na FIARTIL – Feira de Artesanato do Estoril, em Cascais. 

A Feira da Diversidade é um evento social, componente do “Projeto Diversidade“, produto da CAMPINTEGRA – Associação para o Desenvolvimento Social e Ambiental (IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social), organizado em parceria com a ACÁCIA – Associação para a Cooperação Internacional com África (ONGD – Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento).

Dentro dos objetivos do “Projeto Diversidade” está prevista a organização anual de um evento que promova a Responsabilidade Social das Organizações que, no âmbito do compromisso das Instituições Organizadoras com a Carta Portuguesa para a Diversidade, tem como foco a valorização da diversidade na Comunidade e nas Empresas.

A Feira da Diversidade tem-se caracterizado, também, como um espaço/ momento de interação entre as Organizações Parceiras, nomeadamente, Empresas, Profissionais Autónomos, Instituições da Economia Social e Redes Nacionais de Responsabilidade Social.

O evento proporciona a expressão de projetos nas mais diversas áreas, nomeadamente: responsabilidade social, economia circular, ambiente, ecologia, música, teatro, dança, artesanato, gastronomia, palestras, networking, match entre parceiros, projetos de solidariedade social, saúde e bem-estar, empregabilidade, entre outros.

APOIOS INSTITUCIONAIS

A 3ª Edição da Feira da Diversidade conta com os apoios institucionais da Câmara Municipal de Cascais, da Freguesia de Cascais e Estoril, do Fórum Concelhio para a Promoção da Saúde, da Carta Portuguesa para a Diversidade / Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI) e da Rede RSOPT – Rede Nacional de Responsabilidade Social das Organizações.

CAUSAS SOCIAIS

A comemoração do Dia Internacional da Saúde Mental, no primeiro dia do evento (10 de Outubro) caracterizar-se-á como um contributo para a reflexão das Empresas e da Comunidade sobre este tema, de forma a envolver todos os participantes nesta causa social.

Esta iniciativa enquadra-se nas atividades da CAMPINTEGRA – Associação para o Desenvolvimento Social e Ambiental, entidade organizadora da Feira da Diversidade, uma instituição de referência no âmbito da habilitação e capacitação das pessoas com experiência de doença mental e/ou em situação de desvantagem psicossocial, na criação de oportunidades inclusivas para o exercício autónomo de uma plena cidadania.

As receitas arrecadadas pela Associação CAMPINTEGRA e pela Associação ACÁCIA, com a organização da 3ª Edição da Feira da Diversidade, serão destinadas à recuperação das instalações da Residência de Treino de Autonomia, situada em Cascais, e destinada às pessoas com reduzido ou moderado grau de incapacidade psicossocial resultante de doença mental; e para apoiar projetos sociais em África, nomeadamente para as vítimas do Ciclone Idai.

A exemplo do ano anterior, a 3ª Edição da Feira da Diversidade terá também a Campanha de Recolha de Alimentos Não Perecíveis, os quais serão doados à Mercearia Solidária Sra. Boa Nova, do Centro Paroquial do Estoril.

ANTESTREIA DA 3ª EDIÇÃO DA FEIRA DA DIVERSIDADE

Entre as muitas novidades da 3ª Edição da Feira da Diversidade, este ano teremos a antestreia do Evento, agendada para o dia 09 de Outubro, a partir das 18h00, na FIARTIL.

Serão dois concertos que prometem uma noite de muita alegria e boas energias: Cosmic Shaman – Intuitive Sound Journey, grupo de musicoterapia vibracional; e Nanan – Movimento Manifesta Sentimento, músico brasileiro.

Os bilhetes podem ser adquiridos através da Eventbrite:

 www.eventbrite.pt/e/bilhetes-antestreia-3a-feira-da-diversidade-73685757083

O valor da comparticipação do bilhete para o público é de 10,00€, no dia da antestreia (09 de Outubro). A Organização da Feira da Diversidade salienta que nos outros 3 dias (10, 11 e 12 de Outubro) a entrada é livre / gratuita para o público em geral.

Crianças até aos 12 anos: entrada livre / gratuita.

ATIVIDADES DOS PARCEIROS / PROGRAMA OFICIAL

A Feira da Diversidade tem o objetivo de proporcionar momentos de interação entre as organizações parceiras com a comunidade geral, oferecendo à comunidade, de forma gratuita, um programa com concertos, aulas abertas, workshops, palestras, apresentações, gastronomia, artesanato e muito mais.

A lista de atividades de dinamização (todas GRATUITAS / abertas à comunidade), para os dias 10, 11 e 12 de Outubro,  já confirmadas, pode ser consulta em: PROGRAMAÇÃO OFICIAL.

Ensino Superior procura uma nova Responsabilidade Social nas suas instituições

A Responsabilidade Social reaparece de vez em quando  de forma estruturada e organizada na esfera pública em diversos domínios de interesse colectivo.. Neste caso a elaboração de um Livro Verde  sobre Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior surge como um desafio e uma interpelação aos diversos protaginistas da área e assume-se como base para um processo de auscultação pública que irá decorrer durante dois meses.

O Livro Verde pode ser consultado a partir da seguinte ligação ao ISSUU:

https://issuu.com/forumestudante/docs/livroverde-vcompleta

“A Escola Superior de Educação do Politécnico de Coimbra integra o ORSIES- Observatório de Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior, criado pela Fórum Estudante, em parceria com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

No âmbito do ORSIES realizou-se a 20 de março, no Teatro Thalia, em Lisboa, o 2º Encontro Nacional sobre Responsabilidade Social e Ensino Superior onde foi apresentado o Livro Verde sobre Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior. Este documento é resultado de um trabalho colaborativo entre 30 Instituições de Ensino Superior (IES) que ao longo do ano 2017 contribuíram participando em audições mensais com representantes das diversas IES do ORSIES onde foram realizadas apresentações resumo sobre o tema, identificação de boas práticas e elaboração de recomendações. O Livro Verde foi redigido pelas professoras Ana Esgaio e Sandra Gomes, sob orientação do consultor científico François Vallaeys, docente da Universidad del Pacífico (Lima, Peru), presidente da União de Responsabilidade Social Universitária Latino-Americana (URSULA), que envolve 90 escolas de 10 países.

Esta versão provisória do Livro Verde estará em auscultação pública durante 2 meses e pode ser consultado aqui.
https://issuu.com/forumestudante/docs/livroverde-vcompleta

Todos os interessados em enviar sugestões e contributos para o Livro Verde podem enviar para o email orsies@forum.pt até dia 20 de maio de 2018.”

Mais informação sobre o ORSIES http://www.orsies.forum.pt/ 

Texto do ORSIES reproduzido e foto Pontos de Vista

Nora introdutória CVR / Caixa de Mitos / 12 Abril 2108

Rede RSOPT quer retomar iniciativas que envolvam todos os membros

O encontro realizado no Centro Ismaili  no passado dia 27 de Novembro relançou uma esperança partilhada por todos os presentes no sentido de um relançamento a curto prazo das actividades da Rede RSOPT com uma maior amplitude e mais impacto na sociedade portuguesa. Muitas actividades permanecem em bons níveis de intervenção, alguns gruos de trabalho estão a produzir e a documentar as suas iniciativas, mas o desejo de ir mais longe está agora presente.

A Caixa de Mitos deu o seu contributo à reflexão produzida colectivamente em torno das vias mais adequadas para relançar a Rede e apresentou uma comunicação com os seuintes pontos:

 

1º Uma estratégia de desenvolvimento baseada em quatro domínios de actuação e de referências mobilizadoras: o Olá!, o Colibri! o Bora Lá! e o Mató Pai!

O Olá, traduzindo-se na simples relação aberta e multulateral entre membros da rede, ou seja, em vez de grandes sistemas de comunicação como ponto de partida, optar por acções simples de troca de informações e de envolvimento de outros mebros da rede, em temas e inicitivas que ca da entidade está a dinamizar;

O Colibri, no sentido de inverter a abordagem tradicional no funcionamento da Rede que assenta na iniciativa central, seguida de adesão dos membros, e passar a “fazer a sua parte” dentro de todas as iniciativas possíveis;

O Bora Lá, ou seja agindo e promovendo a cooperação de forma direta e em função de interesses concretos das entidades que nelas participam. Convidar para a acção deve ser a tónica de actuação em rede;

O Mató´Pai! assumindo a necessidade de alguma radicalidade no processo de funcionamento da Rede baseando-o na auto-organização em detrimento da estrutura hierárquica e Top-down que domina no sistema de governança instituído:

Estas abordagens incentivadoras de uma maior autonomia e iniciativa dos membros da Rede foram ainda completadas por algumas bases de actuação futura:

– um funcionamento tendo em conta 3 àreas centrais de convergências dos membros da Rede: AS CAUSAS; A CENTRAL DE RECURSOS, O LABORATÓRIO, áreas que devem ser apoiadas de forma transversal por um sistema de Comunicação, gerido, principalmente em cada uma das áreas centrais referidas;

– uma estrutura organizativa que deve assentar na realização anual da Convenção (modelo a aprofundar), nas 3 àreas centrais, numa comissão de acompanhemento que deve animar e facilitar o funcionamento em Rede e por fim os encontros regulares de Networking para auto-organização das inicitivas baseadas nas causas desenhadas por nela participa.

O debate sobre o futuro modelo de funcionamento vai continuar e esperemos que na próxima Convenção estas definições estejam consolidadas para que a rede arranque com nova vida o mais rapidamente possível.

Carlos Ribeiro 2 de Dezembro de 2017

 

 

Vamos dinamizar a Rede RSOPT. Encontro no Centro Ismaili, Lisboa, 27 /11

Há quem pretenda lançar e promover CAUSAS concretas à luz dos valores da RSO. São campos de atuação importantes na atividade mais geral de quem as propõe. Geralmente são domínios onde se verificam bloqueios ou barreiras que importa remover para que as coisas avancem em termos de atividade e de responsabilidade social. Por exemplo, uma empresa de turismo da natureza ou uma associação ambientalista, se no respetivo território existirem práticas de descuido em termos de limpeza e de preservação ambiental, lançar uma Campanha de Limpeza das matas e dos ribeiros e defender as árvores em fase de crescimento, pode ser uma CAUSA que venha a mobilizar outras organizações com sentido de responsabilidade social e mobilizar os próprios membros da REDE RSO pt para dinamizarem ações similares nos seus contextos territoriais específicos.
Causas que sirvam as organizações que as promovem, ajudando-as a criar valor, e a mobilizar dos atores da responsabilidade social que se identificam com as causas para as tornar abrangentes e influenciadoras na sociedade portuguesa.
São muitos os desafios e abrangentes as causas que no plano da RSO e da sustentabilidade colocam exigências acrescidas com forte impacto na vida económica e na social. Vejam-se: os ODS-objetivos do desenvolvimento sustentável; o empreendedorismo, a qualificação, o emprego e a empregabilidade no contexto da digitalização generalizada da economia; o desenvolvimento e a inteligência territorial; a igualdade de género; as práticas laborais e os direitos humanos; etc. As causas e as iniciativas em torno destes e outros temas devem ajudar a criar valor às Organizações que nelas se envolvem.
Com boas causas e boas iniciativas vamos repensar, renovar e recriar a REDE RSO pt!
Não faltem no dia 27 de novembro!
PROGRAMA DO ENCONTRO
9H30 – Ponto de situação e apresentação do programa da jornada – André Magrinho e Mário Negas
9h40 – 10h30 Como trabalhar com causas integrando a dimensão Responsabilidade Social – Sessão de inteligência colectiva – animação Carlos Ribeiro – Caixa de Mitos
10h30 – 11h00 Intervalo | Networking
11h00 – 13h00 OPEN SPACE – propostas de causas e auto-organização – encontro de entidades promotoras / entidades dinamizadoras
13h00 – 15h00 Almoço volante (pic nic) e Networking

Fonte: Comissão de acompanhamento da RSOPT com apaoio da Caixa de Mitos

REDE RSOPT – À procura de um segundo fôlego

Como é bom sentir esta pequena brisa perturbadora da tranquilidade reticular instituída. Brisa fresca, em tempo de canícula.

O surgimento da própria brisa é assunto, para nos envolver e nos despertar. Estamos a falar do direito à BRISA? Não aquela que relacionamos com as auto-estradas, as vias rápidas para atingir objectivos de mobilidade. Mas a metáfora é interessante. Digo isto porque admito que os pequenos carreiros, sedutores, arborizados, os pequenos caminhos rurais de percurso sinuoso, não serão certamente a via mais adequada para recolocar a Rede RSOpt numa rota de desenvolvimento que incorpore, de novo, toda a paixão que esteve no seu surgimento e na posterior dinâmica de cooperação. Assim e desta forma, podemos opinar, que só a brisa nos pode salvar!

A legitimidade da brisa

O debate sobre o “regulamento”, sobre a “autorização” , sobre a comunicação top – down, vem relançar a velha temática da essência das próprias redes.

As redes são…redes. Ou seja, são interacções entre organizações e pessoas para atingir objectivos comuns. Interacções na malha da rede, de forma livre, aberta, circunstancial, estrutural, de pequena ou de grande escala. Todos contactam com todos, sem hierarquia, sem “autorizações” , sem “regulamentos”. As redes são….ACÇÃO. Se não for assim, estaremos perante um agrupamento de entidades, que se constituíram em associação, mas não formalizaram essa relação hierarquizada e por isso, e por facilidade, lhe dão o nome de REDE.

Rede que te quiero rede

Lorca deu-nos a paixão pelo verde, com o seu poema magistral. Nós podemos fazer o mesmo com a rede RSOpt. Sabemos todos que na sua origem está uma ideia generosa de dar um contributo para, vivendo juntos, vivermos num mundo melhor. Mas a rede precisa de ser rede. Escrevia eu há uns 2 anos atrás, antes da Convenção de Oliveira de Azeméis: DAR REDE à REDE. Mas ficámos na ambiguidade e na indefinição sobre as questões essenciais do funcionamento e da dinâmica da própria rede. Rede por campanhas, rede com iniciativas de baixo para cima, rede de pequenas sementeiras e de grandes eventos….mas rede, sim…rede,  e não uma estrutura ao serviço das agendas e dos planos de acção de entidades que legitimamente, como membros da rede querem fazer ligações entre a condição de membro e as suas metas institucionais. O problema é esta estratégia ser desenvolvida aproveitando a lógica de funcionamento hierarquizada existente.  A legitimidade de propor e agir é de todos. A sua implementação deve ser não-hierárquica. Lembram-se da passagem de denominação do Steering Commitee para Comissão de Acompanhamento? Sim uma comissão para …acompanhar…. e não para centralizar, coordenar. Acompanhar…dinamizando, estimulando, desafiando. mas não regulando, ordenando. Demos um passo simbólico, na linguagem, mas não nas práticas concretas.

Responsabilidade social

Se quisermos ser um pouco mais profundos nesta abordagem crítica teremos que admitir que a questão verdadeiramente importante nem sequer é a rede em si. Ou seja ,não é uma questão organizativa. A questão crítica central é o conteúdo que se pode dar hoje, nos nossos tempos, ao conceito de responsabilidade social. A transição da “cultura e paradigma industrial” para uma fase de “sociedade da informação e conhecimento” forneceu-nos matéria clara sobre as novas relações a construir em termos económicos, sociais, culturais e ambientais. Chamar à responsabilidade social, significava principalmente apelar a um ajustamento das atitudes e dos comportamentos às novas referências do bem – estar, da equidade e da sustentabilidade. Mas veio a incerteza, a insegurança, a precariedade, a transição profunda para um mundo muito mais desconhecido que a prospectiva clássica imaginava. Assim o nosso problema é principalmente esse. Se não quisermos fazer da Responsabilidade social uma plataforma moral, de gente boa, que gosta que os outros também se portem bem, teremos que imaginar e reinventar a nova RESPONSABILIDADE SOCIAL. Que influência importa exercer na sociedade portuguesa para que se aprofunde de forma generalizada uma visão útil do conceito de responsabilidade social. Este sim parece-me ser o nosso problema. Bem, a rede é a melhor forma de experimentar coisas novas neste domínio, por isso …

Cuidemos também da REDE…

Um abraço amigo para todas e todos.

Carlos Ribeiro

Caixa de Mitos – Agência para a Inovação Social

Membro da Rede RSOpt e da Comissão de Acompanhamento…