Mérito dá fama e Alberto Melo vai estar no Hall of Fame

Figura central da Educação de Adultos e da Educação Permanente em Portugal, Alberto Melo não será apenas um representante do país neste dispositivo de valorização do mérito e dos percursos relevantes ao serviço da Educação que é o IACE Hall of Fame, Alberto Melo representará toda uma corrente europeia e internacional pelo facto de ser uma referência teórica e prática em muitos países nos quais os actores da educação permanente não conseguem desligar as dinâmicas educativas da mudança social e da cidadania activa.

É natural que os portugueses sintam nesta distinção internacional atribuída ao actual Presidente da Comissão Directiva da APCEP – Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente, cuja formalização terá lugar em Belgrado já no próximo mês de Setembro, uma valorização das orientações e das experiências que Portugal colocou em prática, com sucesso, particularmente desde a entrada em funcionamento do Grupo de Missão para o Desenvolvimento da Educação e Formação de Adultos que Alberto Melo liderou. Mas os méritos de Alberto Melo vão para além das políticas e das estruturas que coordenou como a ANEFA* e a Direcção Geral Educação Permanente e estendem-se a outras dimensões mais universais tais como a transformação social e territorial espelhada nas ações relacionadas com o desenvolvimento local e com a Associação IN LOCO em particular.

  • SOBRE A ANEFA

«Uma política de educação de adultos que visa, em simultâneo, corrigir um passado marcado pelo atraso neste domínio e preparar o futuro deve assegurar respostas eficazes e adequadas que garantam a igualdade de oportunidades, permitam lutar contra a exclusão social através do reforço das condições de acesso a todos os níveis e tipos de aprendizagem, ao mesmo tempo que asseguram a transição para a sociedade do conhecimento. »

Os elementos mais precisos desta distinção foram noticiados na página da APCEP nos seguintes termos:

“O HALL OF FAME da Educação Permanente e de Adultos (International Adult and Continuing Education HALL OF FAME) foi fundado em 1996 “para homenagear líderes nos campos da educação permanente e da educação de adultos e para servir como registo e inspiração para a próxima geração de protagonistas da Educação Permanente”. Assim, todos os anos, várias figuras da Educação Permanente e de Adultos são selecionadas para inclusão no IACE Hall of Fame.O HALL OF FAME está sediado na Universidade de Oklahoma, Centro de Educação Permanente (OCCE) e, de início, estava centrado nos Estados-Unidos da América; passou mais tarde a incluir cada vez mais membros de outros países. A primeira cerimónia de tomada de posse fora dos EUA ocorreu em 2006, em Bamberg, Alemanha. Académicos, educadores e políticos constituem a gama de profissionais distinguidos pelo HALL OF FAME. Desde 1996, foram já agraciados 250 membros de 27 países, entre os quais, Paulo Freire, Julius Nyerere, Adam Ouane, Budd Hall, Peter Jarvis, Roby Kidd, Malcolm Knowles, Han Knox, Ekkehard Nuissl, , Alan Tuckett, André Schlaefli, Sturla Bjerkaker…A próxima cerimónia de tomada de posse terá lugar na Faculdade de Andragogia da Universidade de Belgrado, Sérvia, a 19 de Setembro, estando nomeado para futuro membro Alberto Melo, Presidente da Comissão Directiva da APCEP (Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente)”.

Elementos Curriculares

Alberto Melo

Alberto Eduardo da Silva e Melo nasceu em Lisboa, em 1941. Licenciou-se em Direito (1963), na Universidade de Lisboa, e concluiu, em 1971, na Universidade de Manchester, uma Pós-graduação em Educação de Adultos. Integrou a Comissão Instaladora da Escola Superior de Educação de Faro, em Dezembro de 1983, ficando desde então ligado ao Instituto Politécnico de Faro e à Universidade do Algarve, onde leccionou e, entre 2000 e 2007, coordenou o Gabinete do Programa Europeu SÓCRATES.

Entre 1986 e 1998, dirigiu uma associação de desenvolvimento local – In Loco – com intervenção no interior rural do Algarve.Antes disso, tinha trabalhado em França: primeiro, como Consultor na OCDE, em seguida, como Conselheiro na Delegação Permanente de Portugal junto da UNESCO e, por fim, como Professor na Universidade de Paris IX. Também residiu em Inglaterra, onde foi docente na Open University e na Universidade de Southampton.

Foi responsável por diversas missões, nacionais e internacionais, em áreas como desenvolvimento local integrado, cidadania activa, democracia participativa, educação e formação de adultos. Relativamente a este último sector, foi por duas vezes responsável pela elaboração e implementação da política pública, no interior do Ministério da Educação, primeiro como Director-Geral de Educação Permanente (1975-76) e, mais tarde, como Encarregado de Missão do Grupo responsável pela implementação do Projecto de Sociedade SABER+ (1997-99), que esteve na origem nas actuais medidas Cursos de Educação e Formação de Adultos e Centros Novas Oportunidades, entre outras.

Em finais de Junho de 2007, foi nomeado, em comissão de serviço, Delegado Regional do IEFP, I.P., no Algarve, cargo que ocupou até Setembro de 2010, tendo em seguida regressado à Universidade, como Assessor do Reitor, passando à aposentação por limite de idade em finais de Janeiro de 2011. É actualmente Presidente da Comissão Directiva da APCEP.

Carlos Ribeiro | Caixa de Mitos – 10 de Julho de 2019, com recurso a: Página de Facobook da APCEP; Sítio do Livro.pt; CES – UC e FotoIE da UMinho.

Zé do telhado em Lousada

Helder Costa, dramaturgo. Foto ACERT

Assisti ontem a um espectáculo de rua, muito especial.Mais 70 actores e figurantes e mais de 500 pessoas convenientemente sentadas e outras muitas de pé.
O tema era a vida do Zé do Telhado, o bandoleiro social que terá sempre uma eterna fama de justiceiro enquanto a sociedade continuar neste imobilismo anti -partilha e totalmente classista.
O espectáculo é magnifico, recheado de situações de verdadeiro risco artistico , com humor, inteligente e até sábio!
Parabens a toda esta produção – verdadeiro exemplo da necessria geminação entre a Arte e a acção Social.
Caminho justo porque se a Cultura não se interessa pela Sociedade, é natural que a Sociedade vire cotas à Cultura,
Parabens aos grupos Jangada e Trigo Limpo, com destaque para o encenador José Rui e Xico Alves, verdadeiro mestre de cerimonias no final apoteótico.
Neste tipo de espectáculos não é normal destacar actores.
Mas quero referir o Leite e a sua máscara de louco de bom senso, o que ficou muito bem ao actor em questão. .  

TEXTO TRIGO LIMPO – ACERT sobre a peça.

Ficha Técnica. Textos do autor e encenador

Coprodução Jangada Teatro com Trigo Limpo teatro ACERT

O texto teatral “Zé do Telhado” de Hélder Costa, criado pelo dramaturgo para o Teatro A Barraca em 1978, vai ser recriado num espetáculo teatral de rua que, desde o início do ano, está em preparação. Os ensaios estão a decorrer em Lousada, sendo a construção do engenho cénico e cenografia realizada na Oficina das Artes Criativas de Tondela.

Uma narrativa inovada para se adequar às características próprias de um espetáculo de rua. Uma viagem pela vida do herói popular Zé do Telhado e por um período conturbado da História de Portugal. As Guerras Liberais que, no século XIX, opuseram os dois irmãos, Pedro e Miguel, enquadram historicamente as aventuras do bando de Zé do Telhado, sendo a narrativa marcada pela interação constante entre os feitos do bando comandado por o nosso herói e uma corte corrupta que seguia cegamente as instruções de alemães, franceses e ingleses, enfim, duma certa Europa da época.

Camilo Castelo Branco conviveu de perto e foi amigo de Zé do Telhado quando, ambos, estiveram presos na Cadeia da Relação, no Porto. Os seus testemunhos no livro “Memória do Cárcere”, tal como outros factos históricos, representam uma visão fantástica sobre Portugal num período igualmente marcado pela Revolução da Maria da Fonte. Uma revisitação histórica conduzida pela linguagem teatral, comprovando paralelismos surpreendentes com a atualidade.

Uma produção teatral propiciadora de mais uma aventura criativa que se adapta à arquitetura dos locais públicos, envolvendo dezenas de criadores das duas companhias e de intérpretes teatrais e musicais convidados.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Coprodução: Jangada Teatro e Trigo Limpo teatro ACERT
Texto: Hélder Costa
Versão Cénica e Encenação: José Rui Martins

Interpretação: António Leite, Bel Viana, Carla Campos, Daniel Silva, Diogo Freitas, Filipe Gouveia, Luiz Oliveira, Pedro Dias, Sónia Ribeiro, Vítor Fernandes e Xico Alves
Atores amadores: Ângela Mota, Albina Ribeiro, Américo Magalhães, Américo Pinto, Ana Peixoto, Antonina Neto, António Filipe Pinto, Bino Borges, Luís Falcão, Luís Peixoto, Manuela Teixeira, Nazaré Sousa, Ricardo Moreira, Rosa Magalhães, Samuel Pinto, Sandra Paiva, Tatiana Ferreira e Teresa Oliveira

Música: José Afonso
Direção Musical: Romeu Silva (Orquestra) e Tiago Sami Pereira (Precursões)
Músicos: Banda Musical de Lousada (1) e Lousad’arrufar (2)
Participação Especial: João Afonso (Voz)

Assistência de Encenação:  Pedro Sousa, Sónia Ribeiro, Xico Alves

Figurinos: Cláudia Ribeiro
Assistente de Figurinos e Aderecista: Filipe Pereira
Mestre Costureira: Alexandra Barbosa, Marlene Rodrigues
Assistente Aderecista: Cláudia Gomes

Cenografia: Sofia Silva e Zétavares
Execução de Cenografia: Oficina das Artes Criativas – ACERT

Assistência de Cena: Pedro Sousa
Desenho de Luz: Fernando Oliveira e Paulo Neto
Operação de Som: Fred Meireles Luís Viegas
Produção e Secretariado: Alejandrina Romero, Fred Meireles, Marta Costa e Susana Morais
Desenho Gráfico: Zétavares
Fotografia: Rui Coimbra
Vídeo: Maria Nunes
Serralharia: Araufer, António Viana, Filipe Lopes, Francisco Viana, Nuno Rodrigues, Samuel Ferreira
Carpintaria: Carmoserra
Equipamento Som e Luz: Audio Globo

(1) Carlos Carvalho, Cristina Baptista, Fábio Mota, Fábio Ribeiro, Gabriel Lopes, Inês Fernandes, Joana Ferreira, João Fernandes, João Neto, Paulo Mota e Sara Costa
(2) Ângela Botelho, António dos Santos, Beatriz Teixeira, Bruno Teixeira, Davide Teixeira, Eduardo Teixeira, Francisco Bragança, Guilherme Nunes, Inês Neto, João da Cunha, José da Cunha, José da Silveira, Judite Sampaio, Leandro Ribeiro, Liliana da Silva, Miguel Ribeiro, Miguel Teixeira, Tatiana Ferreira, Tiago Magalhães

Parceria e apoio especial à produção e comunicação: Câmara Municipal de Lousada

Agradecimentos
À Câmara Municipal de Tondela, Rosicar, Quinta de Lourosa e Viana & Filhos. A José Mário Carvalho, investigador de José Teixeira da Silva pela informação disponibilizada nos depoimentos publicados nos vídeos on-line e à equipa técnica da Audio Globo.

Patrocínios: Fepsa, Lameirinho, Quinta de Lourosa, Viana & Filhos Lda.


TEXTO DO AUTOR

O Regresso do Zé do Telhado

Quando existe um Herói popular – desses que era cantado nas feiras e nos mercados – célebre em papéis de cordel, histórias aos quadradinhos (hoje, diz-se banda desenhada, a BD), também em cinema e teatro, é natural que ele reapareça de vez em quando.
O meu primeiro contacto com este bandoleiro social foi através de um pequeno conto que a minha mãe me deu quando eu andava pelas primeiras letras, e tocou- me esse personagem parecido com os heróis do “Mundo de Aventuras”.
Os anos passaram e essa memória afectiva nunca desapareceu. E quando o Augusto Boal dirigia A BARRACA a seguir ao 25 de Abril, eu insistia que ele devia trabalhar com personagens portugueses…ele acabou por perder a paciência e desafiou-me a escrever a peça e depois se veria. Coisa que fiz em dois dias, aprovação e, felizmente, um grande êxito até assinalado com o grande prémio de teatro em Sitges, Barcelona.
Muitos anos depois, o grupo Jangada desafio-me para fazer a encenação desse texto e confesso que foi dos grandes prazeres que tive na minha carreira de encenador dada a qualidade, alegria e loucura do elenco.
E agora, mais uns anos e chega o desafio para esse herói popular ir abrilhantar as ruas de Lousada e Tondela! O êxito está garantido, é evidente.
E aí regressa um grande símbolo do imaginário popular, o Robin Hood português que foi militar ao serviço do Setembrista Sá da Bandeira (a quem salvou a vida e por isso conquistou a maior condecoração do Exército de Portugal), perseguido, exilado, e lutador que veio tirar aos ricos opressores miguelistas o pão que entregava ao povo.
Bem vindo, camarada Zé do Telhado!

Hélder Mateus da Costa
Junho 2019


TEXTO DO ENCENADOR

Nesta aventura criativa, o Trigo Limpo teatro ACERT percorreu afetuosamente trilhos e encontros que há muito desejava abraçar.
O primeiro deles, na companhia de Zé do Telhado, herói popular que, tal como os já visitados noutros espetáculos — João Brandão e Viriato — entram numa trilogia que tem consentido incursões dramatúrgicas pela história do imaginário português, explorando narrativas teatrais que têm o fantástico e o onírico como dialéticas imaginativas que se prestam a ter a rua como palco.

Por outro lado, um texto de Hélder Costa criado para “A Barraca” em 1978, permite um sinal de gratidão da Jangada Teatro e do Trigo Limpo teatro ACERT a um dramaturgo e a um grupo que, desde há muito, fazem parte de uma certa matriz criativa e afetiva das duas companhias que se associam para criar este espetáculo. Uma matriz que nada tem a ver com seguidismo artístico, mas que advém das referências que permitiram às duas companhias encontrar caminhos próprios desafiadores, na abordagem de dramaturgias originais. José Afonso, criou músicas originais para o espetáculo de A BARRACA. Mais de 40 anos depois, a música de cena criada pelo nosso querido músico, ganha atualidade pela “gentil” voz de João Afonso, pela mestria dos arranjos e originais do maestro Romeu Silva e a interpretação da sua distinta orquestra. Tiago Sami Pereira, o nosso “Homem do Bombo” criou com o “Lousada a Rufar”, momentos percussivos populares que, teatralmente, adquirem dimensão epopeica e humorística. Todos eles, são construtores de magias e andanças desafiantes que acarinham criativa e experimentalmente esta produção.


Uma vez mais, o Trigo Limpo teatro ACERT saboreia uma aventura comum com outro grupo com quem tem uma relação de partilha. A Jangada Teatro passa a figurar no altar teatral casamenteiro, tal como aconteceu com outras companhias, Mutumbela Gogo (Moçambique), Teatrosfera, Chévere (Galiza), Teatro de Montemuro, TAS, Theater tri-bühne (Alemanha), Fundação José Saramago, Flor de Jara (Espanha), entre outros. Este espetáculo é também um tributo aos atores Faria Martins e Xico Alves e a todos os “jangadenses”, num ano em que a companhia celebra 20 anos a resistir com paixão pelo teatro, revisitando inovadoramente um texto que marcou o seu histórico.
Por último, não pode deixar de referir-se a equipa de atrizes e atores amadores que, com ao seu profissionalismo — sim, porque profissionalismo, no teatro, não indica uma relação remuneratória, mas antes a qualidade do desempenho e dedicação —, se revelaram talentosamente na construção do espetáculo.
Este “José do Telhado”, nesta versão de teatro de rua, confirma, pela grande envolvência de artistas locais com o elenco da Jangada Teatro e as equipas do Trigo Limpo teatro ACERT que o teatro continua a ser uma arte confluente de diversas linguagens e um exercício que, para ser coerente e autêntico, deve ser resultante de uma relação coletiva de partilha.
Com assaltos e sobressaltos, com solidariedades e entreajuda permanentes, com uma intenção incessante de denúncia social, com irreverência e, sobretudo, com um desejo de que o público se reveja no sonho que juntos vivenciámos, respiramos nos trilhos nortenhos de Zé do telhado, procurando ser loucos como ele.

Sermos, enfim, todos Zé do Telhado!

José Rui Martins
Trigo Limpo teatro ACERT

Habitação para toda a gente

Info baseada na Academia Cidadã | CR

Na defesa do direito universal de uma habitação para todos um conjunto de entidades ligadas à área, aos sindicatos e à cidadania activa lançou uma Iniciativa de Cidadania Europeia com a denominação Habitação para Toda a Gente.

“Assine aqui: https://www.housingforall.eu/…/a-habitacao-tem-de-ser-soci…/Hoje , a Academia Cidadã no lançamento da Iniciativa de Cidadania Europeia (ICE) Habitação para Toda a Gente.
O Morar em Lisboa e o Habita com a Associação de Defesa dos Serviços Públicos Austríacos, com a #PAH – Afectados pela Hipoteca de Espanha, com a #Interjovem-CGTP-IN, a #USL-União dos Sindicatos de Lisboa , a #AcademiaCidadã, a #APPA e- Associação da População e do Património de Alfama, #AIL- Associação dos Inquilinos Lisbonense e mais cidadãos”.

Fonte © Academia Cidadã
Adequação dos saberes profissionais em seminário no Instituto de Educação em Lisboa

A articulação entre a formação profissional e as situações de trabalho é uma dimensão que tem merecido um crescente reconhecimento, nomeadamente no que remete para o papel preponderante que essa relação tem no desenvolvimento dos saberes e competências dos trabalhadores.

Frequentemente aliadas às demandas desenvolvimentistas de um cenário social e económico de exigências permanentemente renovadas, quanto à pertinência e adequação dos saberes profissionais, as opções formativas das empresas articulam-se com os processos complexos de mutação nos sistemas produtivos e organizacionais. Esta articulação inclui alguns dos temas a abordar neste seminário que conta com a participação de Sandra Pratas Rodrigues, que abordará o estudo realizado no âmbito da sua tese de doutoramento

São objetivos deste seminário: Refletir sobre o papel da formação profissional na organização do trabalho numa grande empresa multinacional; discutir a questão da relação entre a formação e o exercício do trabalho; debater o modelo produtivo e organizacional da empresa à luz dos desafios que lhes são colocados; proporcionar a troca de experiências referentes à temática através da dinamização de atividade(s) pedagógica(s) acerca das práticas formativas em contexto empresarial.

• Seminário dinamizado pelos alunos do Mestrado em Educação e Formação – Organização e Gestão da Formação (Catarina Freitas, Cheila Almeida, Inês Rodrigues, João Rigo, Fernanda Santos) •

Nota biográfica de Sandra Pratas Rodrigues

Professora Ajunta Convidada na Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico e docente do Ensino Básico e Secundário, é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa (1995), é doutorada em Ciências da Educação, especialidade de Formação de Adultos (2016). Foi bolseira de investigação pela Fundação para a Ciência e Tecnologia entre 2011 e 2015.
O seu percurso profissional está ligado à Educação de Adultos desde 2000, tendo exercido funções na Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA), na Direção Geral de Formação Vocacional (DGFV) e no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Colaborou no desenvolvimento e implementação dos Cursos de Educação e Formação de Adultos e dos Processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências. Colaborou com a Agência Nacional para a Qualificação (ANQ) na construção dos Referenciais de Competências-Chave dos Níveis Básico e Secundário e é autora de diversos documentos de apoio à operacionalização de Cursos EFA. É autora de vários artigos científicos e capítulos de livros na área da Educação de Adultos, da Formação Profissional Contínua e da Formação de Adultos em Contexto de Trabalho.

Fonte : Informação APCEP

Foto : Revista APRENDER

 

Vamos dinamizar a Rede RSOPT. Encontro no Centro Ismaili, Lisboa, 27 /11

Há quem pretenda lançar e promover CAUSAS concretas à luz dos valores da RSO. São campos de atuação importantes na atividade mais geral de quem as propõe. Geralmente são domínios onde se verificam bloqueios ou barreiras que importa remover para que as coisas avancem em termos de atividade e de responsabilidade social. Por exemplo, uma empresa de turismo da natureza ou uma associação ambientalista, se no respetivo território existirem práticas de descuido em termos de limpeza e de preservação ambiental, lançar uma Campanha de Limpeza das matas e dos ribeiros e defender as árvores em fase de crescimento, pode ser uma CAUSA que venha a mobilizar outras organizações com sentido de responsabilidade social e mobilizar os próprios membros da REDE RSO pt para dinamizarem ações similares nos seus contextos territoriais específicos.
Causas que sirvam as organizações que as promovem, ajudando-as a criar valor, e a mobilizar dos atores da responsabilidade social que se identificam com as causas para as tornar abrangentes e influenciadoras na sociedade portuguesa.
São muitos os desafios e abrangentes as causas que no plano da RSO e da sustentabilidade colocam exigências acrescidas com forte impacto na vida económica e na social. Vejam-se: os ODS-objetivos do desenvolvimento sustentável; o empreendedorismo, a qualificação, o emprego e a empregabilidade no contexto da digitalização generalizada da economia; o desenvolvimento e a inteligência territorial; a igualdade de género; as práticas laborais e os direitos humanos; etc. As causas e as iniciativas em torno destes e outros temas devem ajudar a criar valor às Organizações que nelas se envolvem.
Com boas causas e boas iniciativas vamos repensar, renovar e recriar a REDE RSO pt!
Não faltem no dia 27 de novembro!
PROGRAMA DO ENCONTRO
9H30 – Ponto de situação e apresentação do programa da jornada – André Magrinho e Mário Negas
9h40 – 10h30 Como trabalhar com causas integrando a dimensão Responsabilidade Social – Sessão de inteligência colectiva – animação Carlos Ribeiro – Caixa de Mitos
10h30 – 11h00 Intervalo | Networking
11h00 – 13h00 OPEN SPACE – propostas de causas e auto-organização – encontro de entidades promotoras / entidades dinamizadoras
13h00 – 15h00 Almoço volante (pic nic) e Networking

Fonte: Comissão de acompanhamento da RSOPT com apaoio da Caixa de Mitos

Rede LIKE – Encontro de Lisboa teve lugar em Maio

O encontro de Lisboa realizadoa 24, 25 e 26 de Maio de 2017 teve por tema central a Cooperação.

Na sessão de abertura realizada nos paços do Concelho em Lisnoa estiveram presentes individualidades diversas que colocaram o debate sobre o desenvolvimento da Europa em termos de relação fundamental com a cultura.

O CONVITE QUE FOI DIRIGIDO ÀS ENTIDADES MEMBROS DA REDE DLBC LISBOA

CONVITE À PARTICIPAÇÃO NO ENCONTRO DE LISBOA DA REDE LIKE

LIKE – rede das cidades e das regiões europeias pela cultura  LIKE – le réseau des villes et régions européennes pour la culture
“Qual é o tipo de cooperação que é necessária para a cultura?”

24 – 26 de Maio 2017 | Câmara Municipal de Lisboa | Museu do Fado  | Almada | Teatro Municipal Joaquim Benite Almada http://www.likeculture.eu/actualite/le-rendez-vous-de-lisboa?lang=en | http://www.likeculture.eu/actualite/le-rendez-vous-de-lisboa
LIKE é uma rede que reúne uma centena de instituições dos diversos níveis de representação autárquica e da administração descentralizada (cidades, comunidades intermunicipais, regiões) e instituições culturais europeias, comprometidas com o desenvolvimento e as políticas culturais locais em colaboração intersetorial. No quadro do Programa [R]évolution, a Rede LIKE organiza 6 eventos em 6 países na Europa, sobre temas  cruciais da cultura na Europa.

Houve um primeiro Encontro em Bruxelas em 8-10 de Fevereiro de 2017. Realiza-se agora o segundo em Lisboa sob o lema “Qual é o tipo de cooperação que é necessária para a cultura?”
O Encontro de Lisboa é organizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, a cidade de Almada, a Fundação Serra Henriques e com a Associação das Regiões Fronteiriças Europeias. Este evento centra-se no tema da cooperação cultural entre os territórios no contexto mais amplo da política de coesão europeia. Conta com a presença Ministro da Cultura Luis Filipe Castro Mendes e de Karl-Heinz Lambertz, Vice-Presidente do Comité das Regiões. Outros oradores de alta qualidade irão contribuir para os debates e a reflexão sobre o papel da cultura na política de coesão europeia e o impacto da cooperação cultural e artística no reforço do tecido territorial europeu.

A LIKE teria um grande prazer em acolher neste evento organizações da Região de Lisboa com intervenção cultural, que funcionam em rede e que pretendem ir mais além nestes processos de cooperação.
Está prevista uma fase de Networking no Programa com início às 13h00 de dia 25 de maio no Museu do Fado (seguido de almoço) e de tarde em Almada será apresentada a rede e uma nova Ferramenta  – LOGIN – reforçando o tema da Cooperação em rede. Por fim sera apresentado um espectáculo.

13h00    Networking : Participation intersectorielle et engagement des parties-prenantes
dans les projets culturels pour “rendre leur voix à ceux qui n’en ont pas”: 3 exemples

14h00    Déjeuner, pause-café
15h30    Transfert à Almada
16h30    Mots d’accueil
Joaquim Judas, Maire d’Almada

16h40    Visites et présentation des politiques culturelles de la Ville d’Almada
Antonio Sousa Matos
, Adjoint au Maire en charge de la culture, Municipalité d’Almada

17h00    Présentation des projets et acteurs culturels locaux
18h00    Présentation LOGIN
Francesco Morelli, Chargé de communication, LIKE

18h30    Networking, snacks and drinks

19h30    “In a better world” @Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada

Independentemente de uma participação no Encontro na sua globalidade, para a qual este convite também remete de forma gratuita, VIMOS CONVIDAR A VOSSA ORGANIZAÇÃO A ESTAR PRESENTE (de forma gratuita também) nos momentos de Nerworking para estabelecermos um quadro de cooperação que seja útil para OS ACTORES DA CULTURA que desejam fomentar políticas locais em articulação com as autarquias locais e os sistemas de gorvernança nos territórios.

Para INSCRIÇÃO solicita-se o preenchimento do formulário abaixo indicado, como PARCEIRO / PARTNER e com a referência ALDA-CMITOS ,  NO FINAL DO NOME da organização.

https://docs.google.com/forms/d/1ywLGvNJ99kAL7hEhnGubqo6TQO9TiiShNfEsv3kKp8M/edit

A Rede LIKE é membro da ALDA – Associação Europeia para a Democracia Local e a Caixa de Mitos é entidade embaixadora da ALDA a nível europeu.

A ALDA e a Caixa de Mitos gostariam que a cooperação nacional e europeia se alargasse e fortalecesse no campo da cultura e vêm disponibilizar este quadro de INTERACÇÃO e de CONTACTOS nos diversos países da UE e da Europa de forma mais geral.

Caso a vossa organização se venha a inscrever , solicita-se que enviem mail para carlosribeiro@caixademitos.com . Anexos elementos de programação.

Fico à disposição para todos os esclarecimentos e outros apoios necessários,
Cordiais saudações
Carlos Ribeiro

La coopération : cette notion est au cœur de notre travail en tant que réseau. Parce qu’elle s’est avant toute chose construite sous l’ombrelle de ses principales devises – la concurrence et de la compétitivité – l’Europe semble avoir aliéné la culture de la coopération et de la collaboration entre partenaires européens. Et alors que les citoyens de l’UE expriment de plus en plus leur rejet des institutions européennes, les estimant de plus en plus éloignées d’eux, il est nécessaire aujourd’hui de réinventer la coopération et ses modalités d’inclusion, de bonne gouvernance et de relation aux territoires.

ALMOÇO NO MUSEU DO FADO

 

Rede LIKE – A cultura em rede a nível europeu

A Rede LIKE está profundamente comprometida com o desenvolvimento de políticas culturais na Europa e reúne no seio da Rede  muitos eleito(a)s oriundos de várias autoridades locais e um grande número de estruturas culturais. A associação trabalha pela construção de uma Europa da Cultura pelos territórios para abrir campos do possível no plano cultural.

(FR) LIKE s’engage au développement des politiques culturelles en Europe et fédère au sein de son réseau de nombreux élu(e)s issu(e)s de différentes collectivités territoriales ainsi qu’un grand nombre de structures culturelles. L’association œuvre à la construction d’une Europe de la Culture par les territoires afin d’ouvrir les champs du possible en matière culturelle

ENCONTRO DE LISBOA | RENCONTRE DE LISBONNE | LISBON MEETING | 24-25-26 MAIO/MAI / MAY 2017

PROJECTOS APRESENTADOS NO PITCH DE ALMADA | PROJECTS PRÉSENTÉS AU PITCH D´ALMADA | Projects that presented themselves at the pitch of Almada

REDES DE CONTACTO | RÉSEAUTAGE | NETWORKING

 

Anciennement «Les Rencontres», le réseau des villes et des régions européennes pour la culture est devenu «LIKE» en janvier 2016. Depuis sa création en 1994, le réseau s’est engagé auprès des collectivités territoriales et structures culturelles adhérentes de différents pays européens pour développer, ensemble, les politiques culturelles et l’animation du territoire. Désormais basée à Lille, la structure affiche son ambition de constituer une plate-forme unique en Europe pour la coopération, le débat et l’action dans le domaine de la politique culturelle des villes, départements, régions et provinces. Sa mission : faire se rencontrer les élu(e)s, les acteurs de la culture et les initiatives innovantes mises en place aux quatre coins du territoire européen pour faire émerger de ce dialogue des outils de bonne pratique et des projets communs. LIKE veut développer des champs d’expertise innovants et disséminer la connaissance auprès du plus grand nombre : gouvernance multi-niveaux, gouvernance multi-parties-prenantes, nouvelles modalités de coopération intersectorielle et inter-territoriale dans le champ culturel.
Os objectivos da Rede LIKE
  • Promover a cooperação e colaboração entre as autoridades locais, organizações culturais, os cidadãos e as autoridades políticas europeias (plataforma para a cooperação, mediação intersetorial e entre os territórios)
    Trabalhando em concertação com todos os parceiros – especialistas, acadêmicos, redes culturais, associações de funcionários eleitos, artistas e cidadãos – ser proativo para uma Europa da cultura (conhecimento, partilha e disseminação do conhecimento)
  • O compromisso político para a defesa e promoção da cultura em todos os níveis de governança (militância, prosiletismo político)
  • LIKE s’est fixé comme objectifs de :
  • Favoriser la coopération et collaboration entre les collectivités territoriales, les acteurs culturels, les citoyens et les instances politiques européennes (plate-forme de réseautage, médiation intersectorielle et entre les territoires)
  • Travailler en concertation avec l’ensemble des partenaires – experts, universitaires, réseaux culturels, associations d’élus, artistes et citoyens – pour être force de proposition pour une Europe de la culture (expertise, partage et dissémination de la connaissance)
  • S’engager politiquement pour la défense et la promotion de la culture à tous les niveaux de gouvernance (militantisme, plaidoirie politique)
LIKE, c’est un héritage fort de 20 années et de plus de 200 actions – ainsi qu’une ambition militante de mettre en mouvement toutes les échelles du territoire de la Grande Europe culturelle.
 Et vous ?
Collectivités territoriales, institutions et structures culturelles, personnes individuelles… Vous êtes nombreux et variés à donner vie à la culture en Europe. C’est pour cela que LIKE a pris le parti de rendre possible votre adhésion, quelle que soit la taille de votre structure et l’importance de vos moyens.
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