Rede RSOPT quer retomar iniciativas que envolvam todos os membros
O encontro realizado no Centro Ismaili no passado dia 27 de Novembro relançou uma esperança partilhada por todos os presentes no sentido de um relançamento a curto prazo das actividades da Rede RSOPT com uma maior amplitude e mais impacto na sociedade portuguesa. Muitas actividades permanecem em bons níveis de intervenção, alguns gruos de trabalho estão a produzir e a documentar as suas iniciativas, mas o desejo de ir mais longe está agora presente.
A Caixa de Mitos deu o seu contributo à reflexão produzida colectivamente em torno das vias mais adequadas para relançar a Rede e apresentou uma comunicação com os seuintes pontos:
1º Uma estratégia de desenvolvimento baseada em quatro domínios de actuação e de referências mobilizadoras: o Olá!, o Colibri! o Bora Lá! e o Mató Pai!
O Olá, traduzindo-se na simples relação aberta e multulateral entre membros da rede, ou seja, em vez de grandes sistemas de comunicação como ponto de partida, optar por acções simples de troca de informações e de envolvimento de outros mebros da rede, em temas e inicitivas que ca da entidade está a dinamizar;
O Colibri, no sentido de inverter a abordagem tradicional no funcionamento da Rede que assenta na iniciativa central, seguida de adesão dos membros, e passar a “fazer a sua parte” dentro de todas as iniciativas possíveis;
O Bora Lá, ou seja agindo e promovendo a cooperação de forma direta e em função de interesses concretos das entidades que nelas participam. Convidar para a acção deve ser a tónica de actuação em rede;
O Mató´Pai! assumindo a necessidade de alguma radicalidade no processo de funcionamento da Rede baseando-o na auto-organização em detrimento da estrutura hierárquica e Top-down que domina no sistema de governança instituído:
Estas abordagens incentivadoras de uma maior autonomia e iniciativa dos membros da Rede foram ainda completadas por algumas bases de actuação futura:
– um funcionamento tendo em conta 3 àreas centrais de convergências dos membros da Rede: AS CAUSAS; A CENTRAL DE RECURSOS, O LABORATÓRIO, áreas que devem ser apoiadas de forma transversal por um sistema de Comunicação, gerido, principalmente em cada uma das áreas centrais referidas;
– uma estrutura organizativa que deve assentar na realização anual da Convenção (modelo a aprofundar), nas 3 àreas centrais, numa comissão de acompanhemento que deve animar e facilitar o funcionamento em Rede e por fim os encontros regulares de Networking para auto-organização das inicitivas baseadas nas causas desenhadas por nela participa.
O debate sobre o futuro modelo de funcionamento vai continuar e esperemos que na próxima Convenção estas definições estejam consolidadas para que a rede arranque com nova vida o mais rapidamente possível.
Carlos Ribeiro 2 de Dezembro de 2017