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MAIS INFORMAÇÃO

Repensar a educação

Carlos Ribeiro

Tendencialmente o quadro sugerido para a educação ser repensada é a escola. O insucesso escolar, a resistência dos professores à mudança ou às mudanças, a tirania do método expositivo, os métodos participativos e a relação entre alunos e professores, a importância da valorização da diversidade, do reconhecimento de cada aluno como parte activa de um processo de aprendizagem, o papel dos pais e da família e dos modelos a serem seguidos, etc.

Na verdade tenho ideia que os grandes problemas da educação não estão nos métodos de ensino ou de aprendizagem. Esses são problemas reais mas não os fundamentais. A educação precisa de ser pensada na sua relação com o desenvolvimento e o que acontece é que o paradigma dominante é o do desenvolvimento “insustentável”. Importa antes de mais estabelecer qual é o papel da educação no desenvolvimento que desejamos promover e viabilizar. Não é por termos métodos mais participativos e mais colaborativos nos processos de aprendizagem que a lógica competitiva e de promoção social não- equitativa através da educação vai mudar. Poderá até ser uma via para camuflar de forma “simpática” a relação profundamente discriminatória que se forja nas salas de aula.
Como para os territórios fragilizados pelo despovoamento ditos de baixa densidade ou do interior, as medidas compensatórias ou de coesão deveriam existir na educação por forma a salvaguardar dinâmicas de progressão justas e compatíveis com um modelo social harmonioso e equilibrado.

Da mesma forma a relação dos alunos com os conhecimentos, os saberes técnicos e as atitudes positivas e até apaixonadas pelos processo educativos deveria ser construída em torno de referências úteis para as comunidades e consequentemente ligadas a acções relacionadas com o desenvolvimento sustentável.

Neste domínio o que predomina nas escolas é o faz-de-conta. Muita pintura verde, muita eco-qualquer coisa e pouco ou nada sobre a sustentabilidade e os verdadeiros desafios dos nossos tempos.

Outra educação é possível e claro, desejável!
Carlos Ribeiro

Impacto da economia verde na criação de emprego na agricultura

Francisco Simões, ISCTE-IUL

No dia 18 de fevereiro, teve lugar no Instituto de Ciências Sociais (ICS) uma conferência sobre o tema “Green Economy: Challenges and opportunities for rural NEETs”. A sessão contou com uma apresentação da investigadora alemã Ilkay Unay-Gailhard do Leibniz Institute of Agricultural Development in Transition Economies, sobre o impacto da economia verde na criação de emprego na agricultura, com um enfoque no caso da Eslovénia. Maria Manuel Vieira e Tatiana Ferreira, do ICS, apresentaram as virtudes e limitações do projeto As Nossas Quintas, sedeado na Ilha Terceira, enquanto exemplo de uma boa-prática de integração dos jovens NEET, no setor agrícola. Por fim, Francisco Simões discutiu criticamente de que modo os pacotes formativos em agricultura podem contribuir para a integração de jovens NEET no setor, de um modo mais efetivo. 

Esta conferência decorreu no âmbito da missão científica de Ilkay Unay-Gailhard a Portugal, apoiada pela Ação COST Rural NEET Youth Network. Esta ação teve início em outubro último e visa desenvolver um modelo de compreensão dos riscos sociais dos jovens NEET em meios rurais e criar um observatório online que congregue práticas e investigação dirigidas a estes jovens. 

Para mais informações sobre esta ação COST, siga o link: https://www.cost.eu/actions/CA18213/#tabs|Name:overview

Operação Outono

Fonte: Evento Facebook

No âmbito das iniciativas de EVOCAÇÃO DO ASSASSINATO DE HUMBERTO DELGADO, desenvolvidas pela Associação NAM – movimento cívico NÃO APAGUEM A MEMÓRIA, e após a romagem ao Panteão Nacional, às 15h00 de dia 13 de Fevereiro, haverá uma sessão para visionamento do filme OPERAÇÃO OUTONO, que terá lugar às 18h00, no AUDITÓRIO CAMÕES. Seguir-se-á debate com o realizador, Bruno de Almeida.
‘ “Operação Outono” foi o nome de código dado à operação levada a cabo pela PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) com o objectivo claro de assassinar o general Humberto Delgado. A operação, bem-sucedida, culminou com a sua morte a 13 de Fevereiro de 1965, na herdade de Los Almerines, próximo da ribeira de Olivença, no limite jurídico entre Portugal e Espanha. A acção do filme decorre entre Portugal, Espanha, Argélia, Marrocos, França e Itália entre os anos 1964 e 1981, desde a preparação da operação até ao caso em tribunal, já depois da revolução de Abril. Através do uso de algumas imagens de arquivo, Bruno de Almeida (“The Lovebirds”) realiza um “thriller” político tendo como base o livro “Humberto Delgado, Biografia do General Sem Medo”, de Frederico Delgado Rosa, neto do general, onde são reveladas novas pistas sobre o assassínio de um homem que se tornou num dos ícones pela Liberdade e contra a ditadura de Salazar. Produzido por Paulo Branco, conta ainda com a participação dos actores John Marcello Urgeghe, João d’Ávila, Nuno Lopes, Pedro Efe, Diogo Dória, Luís Lima Barreto, Adriano Carvalho, José Nascimento, Ana Padrão, Cleia Almeida, Carla Chambel e Camané.’ PÚBLICO
ENTRADA LIVRE

ABSTINÊNCIA SEXUAL

Helder Costa | Dramaturgo


Há muito tempo que os críticos e comentadores se lamentam da esterilidade inventiva da política. Mas chegou uma boa nova. Deu -se o ressurgimento de um partido da direita assumindo -se “sexy”- o que é uma aposta perigosa e audaciosa – e avançaram com uma ideia pouco definida sobre “abstinência sexual” . Que se trata de uma falsa novidade. 
Em 2004, George W Bush, o saudoso presidente dos USA, decidiu participar na luta internacional contra a sida. E ofereceu 5 mil milhões de dólares ( 4 mil e 200 milhões de Euros, 8 milhões e 200 mil contos), em programas de prevenção baseados na abstinência sexual!
Não sabemos se isso deu resultado, mas pensa -se que os seus conselheiros sugeriram contacto com o João Paulo II que aconselhou escolher Portugal como país piloto para essa experiência. Porquê? porque além de célebres qualidades genéticas dos indigenas (Obrigado VPV), têm uma manifestação anual de 500.000 para Fátima, garantia de êxito Universal quando essa multidão desfilar com camisolas e bandeirolas ” Sexo, nunca mais!”.
Proposta aceite, em Wall Street 2 empresas criaram imediatamente o creme ” Redusex”, para reduzir o tal orgão e facilitar a abstinência, e o produto foi lançado com uma canção do Michael “Tudo o que é pequenino é engraçadinho”.
Quanto a Portugal, sabe -se que nessa altura o governo era dirigido pelo revolucionário Durão Barroso em estágio antes de ir tratar da saúde da Europa para aterrar no merecido colo do patrão Goldman Sachs.
Trata -se de uma sugestão para esse novo partido “sexy”.
De nada.