APRENDER E AGIR

EDUCAÇÃO DE ADULTOS | 30 de março de 2022

ATIVIDADES DA COP COMUNIDADE DE PRÁTICA – EA

A nossa conversa entre profissionais, no dia 29 de março, permitiu-nos retomar um contacto vivo e profundo com as nossas finalidades na Educação de Adultos.

Luís Alcoforado foi abrindo portas para temas de sucessivo interesse teórico e prático que nos fizerem recuperar um sentido para a intervenção e o trabalho com os adultos na ótica do desenvolvimento das pessoas, das organizações e dos territórios.

Estratégias locais

Tivemos oportunidade de imaginar um trabalho específico de negociação, de comprometimento, de relações de cooperação para colocar no terreno estratégias locais para a educação de adultos, inseridas em estratégias de desenvolvimento de cada território e contexto local.A construção de parcerias locais implica muito trabalho e dedicação.

Mas exige sobretudo uma atuação que tenha em conta as necessidades e prioridades dos eventuais parceiros locais devendo cada parceria constituir-se como base de solução de problemas de cada um dos parceiros. Não deverão, pois, a nossa oferta formativa e a tentativa de a colocar localmente de forma mais ampla no território constituir a base central das propostas de cooperação.

Parcerias

Há outros caminhos mais interessantes que nos compete descobrir e fazer COM os potencias parceiros.O tema do local está em cima da mesa, nas suas diversas dimensões. Uma delas será a da comunicação que procuraremos tratar no nosso próximo encontro em Abril.

Para tal iremos abordar as experiências de RELAÇÕES DOS CENTROS QUALIFICA E DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS COM AS RÁDIOS LOCAIS.Fica o convite para todos aqueles (centros) que tiverem experiências de RÁDIO a decorrer que entrem em contacto com a COP para prepararmos juntos esta atividade.

Brevemente, como o temos realizado no passado, divulgaremos parcialmente imagens e conteúdos da sessão.

Obrigado Equipa de Coordenação do RVCC 20 anos que agora também assume a Coordenação da COP pela preparação da sessão:

Rosa VieiraMaik LopesDaniela VieiraMarta BorgesLina CláudiaAna Poeta

E obrigado, mais uma vez, ao Luís Alcoforado que será sempre bem-vindo a este espaço de partilha e de cooperação entre profissionais da Educação de Adultos.

Carlos Ribeiro

A certificação, um bem que vem por mal

DEBATE| Educação de adultos

Nos debates da última iniciativa promovida pela Lifelong Learning Platform – LLL Lab que dirigentes portugueses como Luis Costa e Susana Oliveira conduziram com arte e engenho, a par de outros protagonistas europeus, uma verdadeira questão foi colocada de forma informal mas com peso e medida que foi a seguinte: sim, aprendizagem ao longo da vida mas qual é a verdadeira finalidade?

A questão colocada num plano político deixou de ser uma mera curiosidade numa conversa entre peritos da ALV, que como sabemos é o que acontece sistematicamente neste tipo de eventos,

O emprego ou a vida…

A aprendizagem ao longo da vida e a educação de adultos terão por finalidade uma preparação para o mundo do trabalho e para o emprego ou a sua missão está principalmente associada à auto-construção de cidadãos ativos e conscientes que na sua relação com a vida quotidiana e com os desafios do futuro constroem percursos de uma vida que tem valor aos seus próprios olhos e não necessariamente a vida que lhes querem indicar como senso a vida que devem viver.

João Costa, Secretário de Estado da Educação presente no Encontro a quem se reconhece enormes qualidade de governante nestes domínios, colocou-se num dos lados da barricada e foi muito claro: primeiro a CERTIFICAÇÃO , depois as outras consequências ou impactos dos processos de aprendizagem.

Falas muito porque já és diplomado

O argumento utilizado foi decepcionante e roçou a demagogia quando Costa adiantou que quem já tem certificados e diplomas é que os desvaloriza, porque já os tem. No fundo colocando os detentores de diplomas e que pretendem uma outra abordagem para a educação de adultos como cegos e egoístas.

Segundo Costa o certificado é indispensável para todo e qualquer desempregado encontrar emprego e as atividades informais de educação-formação deveriam convergir para o sistema de RVCC para traduzir em diplomas as aprendizagens realizadas.

Na verdade esta afirmação da relação entre certificado e emprego está longe de ser verdadeira. A sua absolutização esconde outras preocupações que mereceriam ser reveladas, como é caso da pressão da OCDE sobre Portugal para que eleve os níveis de escolaridade da sua população ativa. Importa pois relativizá-la sem a desvalorizar.

Valor do certificado

Este campo do valor do certificado para o empregador adquire importância, em áreas profissionais nas quais a oferta de emprego é seletiva ao ponto da certificação exigida ser resultado de ciclos de certificação.

Não é o caso dos empregadores que maioritariamente se relacionam com os desempregados cujos ciclos de certificação são curtos ou inexistentes. Para estes funciona principalmente uma relação de proximidade e de contactos diretos, muitas vezes entre pessoas conhecidas e com contratações baseadas antes de mais na experiência e nas garantias de assiduidade e de responsabilidade.

Importante, mas não determinante

O certificado é importante, é! Mas não é determinante. Temos 500.000 trabalhadores pobres no país e nesta imensa fratura social o certificado não se articula com o elevador social.

Se um adulto que frequenta processos de aprendizagem em dispositivos de educação-formação locais tiver à saída do seu processo formativo ou de RVCC um portefólio de contactos, de experiências e de interações que o liguem ao meio profissional, que facilitem iniciativas de aproximação relacionadas com o emprego ou o trabalho, podemos admitir que se o certificado também o integrar, poderá ser uma mais-valia, mas nestes terrenos da relação profissional é o conjunto que funciona bem e não o certificado per si!

Continuar a atrofiar a educação de adultos em nome do certificado é afinal de contas consensual nas políticas públicas de educação-formação. Para enfrentar esta dramática convergência negativa contra a educação de adultos valeria a pena criar um organismo autónomo de cúpula da EFA portuguesa e, de baixo para cima, dinamizar autênticos Territórios Aprendentes que dêem expressão a uma convergência positiva em torno de uma educação de adultos transformadora.

Carlos Ribeiro | Caixa de Mitos

ACELERADOR | As partículas

Desde sempre que, no RVCC, as interações me interessam e até me intrigam. As interações entre as três componentes que estruturam a competência, os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que, para produzirem o efeito desejado na ação, precisam de ser combinadas de forma adequada num processo agregador e criativo principalmente orientado para a eficácia.

Trata-se de um processo combinatório dinâmico, ou seja, realizado em contexto concreto e relacionado com a necessidade de agir. Desta forma a operação “demonstrar competência” é sempre um resultado que só pode ser evidenciado na ação.

Vem esta abordagem a propósito do Acelerador que aí vem e que podemos imaginar como um grande LHC, um acelerador de partículas, cuja intenção poderá ser provocar colisões positivas.

Se as partículas forem as componentes da competência e elas vierem a ser aceleradas, em processos combinatórios diversos e na ação então poderemos imaginar um NOVO MODELO para que as interações das “partículas” evidenciem a competência. A História de Vida e Balanço de Competências devidamente articulados dariam agora lugar a um grande ESPAÇO DE ACELERAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS em contexto real.

Tratar-se-ia de produzir evidências, em processos ativos com capacidade para revelar exteriormente as combinações utilizadas, sendo o ponto de partida a base declarativa do “candidato”.

Se for nesta linha, ou nesta zona de investigação-ação, poderemos ir ao encontro das virtudes de um Acelerador que pode vir a revolucionarizar o RVCC em Portugal.

Declaração, Aceleração e Ação e que mil colisões floresçam!

Carlos Ribeiro, 26 de maio 2021

Foto destaque: Experimento Atlas, do LHC – Foto: Maximilien Brice/CERN

ACELERADOR| A velocidade

O ACELERADOR DE COMPETÊNCIAS | A velocidade (1)

Ele vem aí. Tudo indica para cumprir a missão que os comboios de alta velocidade (TGV) ainda não conseguem em Portugal que é levar o passageiro para o destino que ele quer rapidamente e de forma eficaz e eficiente.

O problema dos aceleradores tem a ver com a gestão da velocidade. Acelerar progressivamente é mais lento mas mais seguro. A aceleração intensa logo no início é mais rápido, mas pode -se ir parar onde não se quer.O acelerador de competências (RVCC) pode produzir certificados e ganhos em dinheiro para quem nele alinhar. Pode também transformar os Centros Qualifica em sistema de produção taylorista de certificados.

Mas pode ser um impulsionador de NOVAS IDEIAS E NOVAS FORMAS DE AGIR que consigam que a agilização dos processos RVCC não sejam necessariamente uma “fórmula fraca e disfarçada# de trabalho em torno das competências e que possam ser um GRANDE IMPULSO para as tarefas da EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA.

Como encarar estas questões. o que nos vai na alma? O que queremos partilhar com outros colegas dos Centros Qualifica?Na COMUNIDADE DE PRÁTICA vamos promover um ENCONTRO – WEBINAR Conversas entre profissionais – já no próximo dia 15 de JUNHO que abordará questões europeias na primeira parte e a questão do acelerador na segunda.Quando os profissionais conversam, há algo que avança no desenvolvimento dos processos educativos locais….

Carlos Ribeiro, 24 de maio 2021

TEMA DE MARÇO NA COP | Fazer o pino e mudar de perspetiva

PRAÇA DAS REDES | 2 de março 2021 | Animação da Comunidade de Prática EPALE – INFONET | Carlos Ribeiro

AS PISTAS DE MARÇO (I)

A indicação que a Ana Isabel Miguel, coordenadora do Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira de Torres Vedras, nos fornece sobre “o convite aos adultos do território para virem participar em atividades que o Centro Q. dinamiza ou nas quais se envolve ativamente por via de parcerias com entidades locais” como via para captar novos públicos e incentivar à participação na Educação de Adultos e em particular nas ações dos Centros Qualifica, é como uma chave de ouro para uma abordagem orientada para a EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA.

Ou seja, o Centro Qualifica, ou o Centro de educação de adultos local, em vez de se colocar na ótica da OFERTA (que produtos e que serviços tenho para vender ou divulgar) posicionam-se numa perspetiva inversa, a da PROCURA (que necessidades têm os adultos locais em matéria de interesses básicos ou, no seu oposto, de interesses culturais).

Tanto é possível ligar a primeira vertente a uma Oficina de Gastronomia e de alimentação saudável, como é possível promover uma ida ao Cinema ao Ar Livre que a associação cultural local organiza uma vez por mês.

Mudar de perspetiva. PROCURA em vez da Oferta. Pode ser um bom ponto de partida.

JÚRI PARA QUE TE QUERO | O Júri invertido

PRAÇA DAS REDES | 16 de fevereiro 2021 | Comunidade de Prática EPALE – INFONET

CONSTRUIR AS BASES DO “JÚRI INVERTIDO” um desafio à nossa inteligência coletiva.

Carlos Ribeiro, 16 de fevereiro 2021

O objetivo da iniciativa “Júri para que te quero”, que se desenvolve no quadro de uma  Comunidade de Prática agregadora de profissionais da educação-formação que também atuam no campo do reconhecimento, validação e certificação de competências, consiste antes de mais em incentivar melhorias no dispositivo em favor do adulto que se envolve num processo RVCC.

A figura do Júri é ela própria ambígua porque no RVCC o conceito dominante é o da validação e não o da avaliação. A etapa final do processo assenta, no entanto, neste quadro avaliativo que o Júri representa para atribuir valor à certificação.

Os clientes do júri

Ou seja, são utilizadas figuras da Avaliação Convencional (está implícito no cenário e na operação propriamente dita da Sessão do Júri uma lógica de exame) para satisfazer vários “clientes”:

  • o sistema RVCC, credibilizando-o no quadro de um paradigma avaliativo principalmente escolar;
  • o adulto participante no processo, que vê confirmado o valor do seu certificado através da “prova” podendo reivindicar a noção de equivalência sem quaisquer reservas;
  • e finalmente o dispositivo certificador que se credibiliza, no plano do serviço prestado, através desta realização, que conta geralmente com a presença de instituições do território.

Outras missões

Outras missões podem ser atribuídas a esta figura de consenso:

  • servir para a avaliação da qualidade do processo e não principalmente para avaliar o adulto;
  • servir para celebrar, uma espécie de Happy End em final de percurso (sim porque já se conhece o resultado do jogo, antes de ele começar);
  • servir para dar a conhecer disponibilidades de contratação profissional para adultos à procura de emprego;
  • servir……para inúmeras outras estratégias que serão certamente muito legítimas e interessantes.

Mas o que podemos assumir é que o dispositivo ENCERRA uma dinâmica, um ciclo, um processo.

Encerrar ou abrir

O que poderíamos admitir, nesta reflexão coletiva, seria a inversão da lógica do JÚRI para a ABERTURA de uma nova relação com a educação permanente e a aprendizagem ao longo da vida servindo para planear ações futuras, articular com instituições e pessoas iniciativas da fase seguinte e comprometer interlocutores com apoios e disponibilidade para acompanhamento futuro.

No fundo colocar o ADULTO no centro do seu futuro, reforçando o seu poder de AGIR em detrimento de uma relação de julgamento e de encerramento vitorioso de ciclo que só o beneficia parcialmente.

Geocaching da certificação

Imaginemos o júri como um conjunto de atividades, um roteiro, uma espécie se GEOCACHING DA CERTIFICAÇÃO fora da “sala de aulas” com pivôs da comunidade disponíveis para acolher, acompanhar (comandante dos bombeiros, dirigente de empresa, farmacêutico local, diretor desportivo, atleta prestigiada, autarca, bibliotecário, diretor do teatro, …..) e no final o adulto capitalizar esta operação em favor das suas prioridades futuras.

O júri abriria portas para o futuro e lançaria sementes para um Território Aprendente, ou seja com o envolvimento da comunidade na construção de competências coletivas

O que ainda poderá ser um JÚRI INVERTIDO….eis a questão.

Carlos Ribeiro | Caixa de Mitos | Animador da Comunidade de Prática EPALE-INFONET Educação de adultos

JÚRI PARA QUE TE QUERO | Não deitar a criança fora com a água do banho

PRAÇA DAS REDES | 12 de fevereiro 2021 | Comunidade de Prática EPALE – INFONET

Se tivermos em conta que o JÚRI DE CERTIFICAÇÃO se situa num terreno de profunda ambiguidade, quanto à sua função e natureza, porque surge como desfecho de todo um processo dominado pela lógica da validação, então teremos que domar os seus impulsos avaliativos e retemperar a sua dinâmica para o lado da ratificação, da homologação, da consagração.

Direito à experiência

A relação entre competências identificadas, porque demonstradas na ação, e um Referencial, seja qual for a fase do processo RVCC, é sempre de VALIDAÇÃO e nunca de avaliação. Injetar avaliação nos adquiridos pelo adulto participante é interferir na sua autonomia e no seu “direito à experiência” para desenvolver, de forma contextualizadas, competências específicas.

Reafirmamos então que o processo RVCC tem por centro da sua dinâmica a validação e que o essencial da operação radica nas ações preparatórias e facilitadoras de auto-organização por parte do adulto participante para que seja possível, a um dado momento, relacionar Competências Identificadas (porque desenvolvidas em experiências anteriores) com um Referencial de Competências pré-definido.

A validação, ponto de encontro central deste processo, é suficiente e adequada para a consistência do próprio sistema.

Mas…

Acontece que as ações de “revisitar experiências passadas” e “descodificar o conteúdo do Referencial, para o poder relacionar com competências específicas” surgem simultaneamente como processos de aprendizagem por parte dos adultos em presença – o candidato a uma certificação e o técnico facilitador (que são vários) -. A questão da auto-avaliação das aprendizagens realizadas nesta dinâmica colaborativa coloca-se porque ela fica sempre numa zona oculta e não é contabilizada pelos seus protagonistas. Ela pode ser “afirmada” como tendo existido, mas não é tornada nem visível e nem qualitativamente útil.

Como poderia ser encarada esta tarefa de auto-avaliação ou de avaliação cruzada entre adultos, numa dinâmica focada na Validação das Competências?

Carlos Ribeiro, 12 de fevereiro Caixa de Mitos | Epale-Infonet

JÚRI (II)| Falar de reconhecimento é falar de avaliação?

PRAÇA DAS REDES | 10 de fevereiro 2021 | Júri de Certificação (II) | carlos Ribeiro

Avancemos pois na clarificação de ideias sobre os conceitos-chave que estão associados ao percurso cujo desfecho é o JÚRI DE CERTIFICAÇÃO. No caso podemos ir ao encontro das ações que nos diversos momentos transportam na sua dinâmica alguma forma de “julgamento”.

Julgar, ponderar, indagar, sancionar, concordar, discordar….muitas são as situações que podem ser encontradas na interação entre o adulto em processo e os técnicos em animação. Não podemos afirmar que globalmente estamos perante lógicas principalmente avaliativas. Mas desenvolvemos uma ação de mediação na qual o adulto desenvolve, ele sim, uma abordagem auto-avaliativa. O risco aqui é de contaminação.

Reconhecimento

Consideremos a título de exemplo o campo do RECONHECIMENTO.

Reconhecer não tem que ser avaliar mas pode ser transformado num ato de avaliação, ou seja, posso reconhecer e valorizar os saberes e /ou competências pela constatação da sua existência ou posso exercer uma lógica comparativa e colocar-me numa posição avaliativa de medida, de ponderação sobre o valor que é atribuído, de sancionar a partir de um quadro de referências subjetivo.

O RECONHECIMENTO apresenta várias linhas de exploração temática, mantendo no entanto o foco no “reconhecimento dos saberes e das competências”:

O reconhecimento pelo próprio adulto. Uma operação de exploração realizada com algumas ferramentas-chave que permitem uma identificação concreta associada a situações e a experiências também muito específicas e bem delimitadas;

O reconhecimento pelos técnicos. Uma partilha de percurso revisitando várias experiências com o adulto, criando condições para fazer emergir saberes e competências que precisam para serem identificadas de um olhar mais integrador;

O reconhecimento aberto como processo comunitário e de cidadania. A valorização de ações sem existir um mecanismo hierárquico sancionatório através dos OPEN BADGES que se baseiam numa dinâmica flexível, auto-organizadas e para níveis muito diferenciados de reconhecimento e valorização. Os OB funcionam na base da emissão eletrónica dos PINS.

Aprofundar a nível europeu

EXPLORAR O TEMA A NÍVEL EUROPEU

FUTURO PROJETO SOBRE O TEMA NA COMUNIDADE DE PRÁTICA

Apresentação de uma candidatura ao ERASMUS+ sobre a certificação flexível e aberta (OPEN BADGES). Contactar Coordenação da Comunidade de Prática | Rosa Vieira EPATV.

Carlos Ribeiro | Caixa de mitos | CoP EPALE – INFONET

EDUCAÇÃO | Para que serve o júri de certificação?

PRAÇA DAS REDES | 9 de janeiro 2021 | EPALE – INFONET Comunidade de Prática | Carlos Ribeiro

Júri de certificação. O tema não é novo. O formato atual de funcionamento nos processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências resulta da sistematização da experiência acumulada ao longo dos anos, desde o início do sistema. Foram estabelecidos procedimentos cuja dinâmica e substância poderá ser útil revisitar atendendo ao novo quadro de realização, imposto como dominante pela pandemia de COVID-19, o JÚRI DE CERTIFICAÇÃO ONLINE.

A intenção de debater o tema no quadro da Comunidade de Prática EPALE – INFONET não se circunscreve ao objetivo de melhorar aspetos técnicos, uniformizar tecnologias ou ajustar outros recursos que o júri a distancia exige por razões óbvias.

Revisitar o JÚRI DE CERTIFICAÇÃO poderá ser um roteiro teórico, metodológico, instrumental e operacional para melhorar a relação dos adultos participantes em processos RVCC com os seus próprios resultados na participação que tiveram ao longo de meses de atividade ligada a educação-formação.

Iremos tentar, coletivamente, desenvolver alguns temas para fomentar o debate e a reflexão para produzir algumas recomendações que poderão estar na base da adopção de melhorias desta atividade.

Conceitos

1- Clarificar ideias e referências. Quando mobilizamos os conceitos de reconhecimento, validação, avaliação, qualificação e certificação, de que estamos a falar?

Justificação

2- Que razões assistem à existência de um júri de certificação se a validação é intrinsecamente a fase de conclusão de um processo baseado na demonstração e na organização-produção de evidências?

Experiências

3- Que experiências de júri online podem ser mobilizadas para indicar novas abordagens ao tema e a formulação de novos objetivos?

Alternativa

4- A realização de uma sessão a distância, que obedece na sua concretização a um modelo escolar, poderia ser substituída por outras atividades, com o mesmo resultado no plano formal, mas com maior impacto na continuidade da relação dos adultos com outros processos de aprendizagem ao longo da vida?

Ao longo do mês de fevereiro procuraremos percorrer estes e outros temas. A participação no debate dos profissionais e dos adultos aprendentes desta área de desenvolvimento é essencial.

Carlos Ribeiro, 9 de fevereiro 2021, Caixa de Mitos | EPALE

EPALE | Amanhã aprende-se nas prisões

PRAÇA DAS REDES | 16 de dezembro 2020 | INFO EPALE

EPALE discussion: Basic Skills Provision in Prisons 
Make the most of EPALE by logging into your account. This will allow you to rate and comment on content, and it will give you access to our full range of features. Dear EPALE colleagues, we are pleased to announce that on 17 December 2020 from 2 pm to 4 pm (CET) EPALE is hosting an online discussion that will address basic skills provision in prisons to elaborate on its potentials to support the social inclusion of adults in prisons.The discussion will have a brand new live streaming format with international experts who will share their experiences in the theme. Our guest speakers will be James King (Head of Learning & Skills from the Scottish Prison Service and new Secretary of the European Prison Education Association) and Maria Toia (EBSN’s expert in adult education and pedagogy).►Join the discussion and post your comments and questions for our experts here! EPALE’s Latest ContentHow digital arts can contribute to the social inclusion of elderly people (EN)Elderly people affected by dementia and other degenerative brain diseases can benefit from innovative practices, and the training of professionals is essential now more than ever.Social inclusion of the ageing population: summary of the discussion’s contributions (EN, SK, ES, CS, LV, ME)During the online discussion on the social inclusion of the ageing population and intergenerational learning EPALE hosted lots of interesting and relevant contributions from its community. Let’s have a look on what happened!EPALE OER collection and MOOC on Introduction to Adult Numeracy Training (EN, DE, ES, HU, SV, EL, ME)Although numeracy has always been an essential element in basic skills training programs, it is often not in the forefront for basic skills policies and practice. Therefore, our OER collection and MOOC made in collaboration with the European Basic Skills Network will aim to provide an introduction to adult numeracy training.EPALE interviews: Graciela Sbertoli – European Basic Skills Network (EN, ES, EL, DE) We talked with Graciela Sbertoli, General Secretary of the European Basic Skills Network, about how the adult learning provision sector is reacting to the current pandemic.Mining Memories. Mobile programmes for senior citizens (EN, DE)How can culture be brought to the elderly? Anja Hoffmann reports from the LWL Industrial Museum on how museums are managing the interplay between memory, imparting knowledge, and accessibility. Make the most of EPALE by logging into your account. This will allow you to rate and comment on content, and it will give you access to our full range of features.