REDE DLBC: Fórum da Cidadania em Gouveia, devagar que temos pressa.
Realizou-se ontem dia 12 de Dezembro, na Biblioteca Virgílio Ferreira, em Gouveia, o Fórum da Cidadania a partir do tema “Ardeu. E Agora?”, uma excelente iniciativa do GAF – Grupo Aprender em Festa, do CERVAS e do Município de Gouveia para debater e organizar acções relacionadas com o pós-incêndios. Importa valorizar a dinâmica de entidades que nos respectivos territórios desenvolvem processos de cooperação e de interacção entre os diversos parceiros locais, sem omitir as tensões e as visões diferenciadas, mas com uma perspectiva clara de servir as populações e o território com acções convergentes.
Muitos assuntos foram abordados e as opiniões muito diversas sobre assuntos tão exigentes como é o caso das ZIP, da gestão do Parque Natural, do solo existente ou até não-existente, as zonas maioritariamente privadas da floresta, o abandono do mundo rural e o números de pessoas que vievem sozinhas e isoladas, foram a base para um debate particularmente vivo.
Algumas iniciativas foram sugeridas em resultado dos debates e das propostas adiantadas: mapeamento das responsabilidades no território em matéria de floresta; organização colaborativa e directa da venda da matéria queimada pelos incências, apoio às actividades que terão lugar em Folgosinho no Sábado 16 de Dezembro e outras iniciativas que o grupo coordenador (GAF, CERVAS e Município poderão sistematizar e apontar a curto prazo).
CR/13 de Dezembro de 2017
Vamos dinamizar a Rede RSOPT. Encontro no Centro Ismaili, Lisboa, 27 /11

Há quem pretenda lançar e promover CAUSAS concretas à luz dos valores da RSO. São campos de atuação importantes na atividade mais geral de quem as propõe. Geralmente são domínios onde se verificam bloqueios ou barreiras que importa remover para que as coisas avancem em termos de atividade e de responsabilidade social. Por exemplo, uma empresa de turismo da natureza ou uma associação ambientalista, se no respetivo território existirem práticas de descuido em termos de limpeza e de preservação ambiental, lançar uma Campanha de Limpeza das matas e dos ribeiros e defender as árvores em fase de crescimento, pode ser uma CAUSA que venha a mobilizar outras organizações com sentido de responsabilidade social e mobilizar os próprios membros da REDE RSO pt para dinamizarem ações similares nos seus contextos territoriais específicos.
Causas que sirvam as organizações que as promovem, ajudando-as a criar valor, e a mobilizar dos atores da responsabilidade social que se identificam com as causas para as tornar abrangentes e influenciadoras na sociedade portuguesa.
São muitos os desafios e abrangentes as causas que no plano da RSO e da sustentabilidade colocam exigências acrescidas com forte impacto na vida económica e na social. Vejam-se: os ODS-objetivos do desenvolvimento sustentável; o empreendedorismo, a qualificação, o emprego e a empregabilidade no contexto da digitalização generalizada da economia; o desenvolvimento e a inteligência territorial; a igualdade de género; as práticas laborais e os direitos humanos; etc. As causas e as iniciativas em torno destes e outros temas devem ajudar a criar valor às Organizações que nelas se envolvem.
Com boas causas e boas iniciativas vamos repensar, renovar e recriar a REDE RSO pt!
Não faltem no dia 27 de novembro!
PROGRAMA DO ENCONTRO
9H30 – Ponto de situação e apresentação do programa da jornada – André Magrinho e Mário Negas
9h40 – 10h30 Como trabalhar com causas integrando a dimensão Responsabilidade Social – Sessão de inteligência colectiva – animação Carlos Ribeiro – Caixa de Mitos
10h30 – 11h00 Intervalo | Networking
11h00 – 13h00 OPEN SPACE – propostas de causas e auto-organização – encontro de entidades promotoras / entidades dinamizadoras
13h00 – 15h00 Almoço volante (pic nic) e Networking

Fonte: Comissão de acompanhamento da RSOPT com apaoio da Caixa de Mitos

REDE ALDA – Alda Portugal incentiva cooperação europeia e boa governança local

Realizaram-se nos últimos tempos, em Lisboa e no Porto, vários encontros em Portugal com a chancela da ALDA, a associação europeia que incentiva formas de cooperação para o desenvolvimento sustentável, a govenança democrática e participada e a a economia circular como forma de interacção imediata visando uma economia mais solidária.

No Porto tiveram lugar vários encontros: Invest Porto; Câmara Municipal de Gaia e CCDRN – Comissão de Coordenção e Desenvolvimento da Região Norte.

Na Invest Porto,  Luis de Almeida acolheu a delegação da ALDA – Associação Europeia para a Democracia Local no passado dia 28 de Junho às 9h30 nos Paços do Concelho composta por Mario Boaria, Aldo Xhani e Carlos Ribeiro..

O encontro de curta duração teve por finalidade a apresentação mútua e a procura de pontos convergentes e de interesse comum na intervenção que cada entidade realiza na sua esfera de acção.

A ALDA  tem parceiros e membros em 42 países e assume-se como uma rede focada na boa governança local, o que implica para além dos aspectos da cidadania e da participação, uma clara aposta nas formas abertas e partilhadas da economia, da coesão social e da gestão ambiental.

Por outro lado como organização europeia que integra o lote das 23 estruturas que em Bruxelas e Estrasburgo participam activamente no Dialogo Estruturado com a Comissão Europeia está a acompanhar de forma particularmente atenta o início das definições / negociações relativas ao próximo período de programação dos fundos comunitários.
Tendo em conta os interesses e motivações que a própria InvestPorto apresenta nesta fase do seu desenvolvimento foram estabelecid estabelecer algumas metas imediatas:

  • reforçar a informação prestada e melhorar o conhecimento mútuo para identificar de forma ainda mais clara as áreas de potencial actuação convergente;
  • realizar um memorando com os pontos exploratórios que poderão conduzir à acção e à cooperação;
  • concretizar um encontro intermédio em finais de Outubro que consolide, nos termos que forem julgados convenientes, os pontos acima mencionados.
  • apoiar na forma que a CMP entender, eventualmente com alguma menção no dossier técnico da candidatura à Agência Europeia do Medicamento, a existência desta ligações CMP/ALDA.