Debate sobre os Centros Qualifica e a educação de adultos. Vamos a isso?

EDUCAÇÃO DE ADULTOS | Convenção dos CQ Norte | Profisousa | 2 de junho 2020 Paços de Ferreira

Três notas relacionadas com o rescaldo da IIª Convenção dos Centros Qualifica da Região Norte realizada em Paços de Ferreira, no dia 2 de junho 2022.

NOTA 1 – O evento e o modelo participativo

DEPOIS DA CONVENÇÃO DA PROFISOUSA SERÁ LEGÍTIMO DECLARAR “CONFERÊNCIAS PARA IR OUVIR GRANDES DISCURSOS NUM ANFITEATRO, NUNCA MAIS!”

UM MODELO FACILITADOR DA PARTICIPAÇÃO

Os passos e as caraterísticas do modelo aplicado na Convenção, na qual tivemos o prazer de participar, a convite da Profisousa, como dinamizadores de debate no painel ou Mesa Redonda.

1 – Recolher junto dos inscritos dos temas e assuntos concretos a serem tratados pelos dinamizadores temáticos da sessão;

2 – Sistematização das solicitações enviadas com as inscrições por um Moderador;

3 – Envio pelo moderador, para os dinamizadores da sessão – painel / Mesa Redonda – da sua sistematização destacando os temas críticos;

4 – Na sessão UM discurso institucional é suficiente para enquadrar os grandes temas e atualizar informação (no caso a Filipa de Jesus da ANQEP fê-lo muito bem, de forma sóbria mas precisa);

5 – O arranque do debate realiza-se em Mesa Redonda, com um papel fundamental do moderador e, logo de seguida, a palavra é dada aos participantes para reagirem (papel desempenhado com eficácia por Germano Borges);

6- O debate desenvolve-se de forma interativa Mesa / Participantes;

7 – A composição da Mesa redonda é sempre a mesma até ao final da Sessão, com esta opção o aprofundamento do debate é assegurado;

8 – Uma intervenção institucional de encerramento.


Voilá. Simples como tudo. Os inscritos e participantes NÃO SÃO ESPETADORES!!!

Bravo à Equipa PROFISOUSA : Jorge Diogo de Oliveira E TODOS OS RESTANTES ELEMENTOS (Germano Borges, Manuel Leão …e outros nomes que não consigo citar).

E claro, valorização dos elementos da Mesa Redonda – Filipa de Jesus, Paulo Feliciano, João Carlos Caramelo, Olívia Santos Olivia Santos Silva, Clara Ferraz – que facilitaram muito a concretização de um modelo arriscado mas profundamente respeitador de que vem e participa numa sessão temática com questões práticas à mistura.

NOTA 2 – Primeiras reações

CONVENÇÃO DOS CENTROS QUALIFICA EM PAÇOS DE FERREIRA

Há um novo quadro de atuação que as portarias mais recentes vieram configurar. O campo não-meramente certificador vai alargar-se um pouco.

Em que medida será possível trabalhar num registo mais territorializado e articulado com o desenvolvimento local? E a formação dos profissionais será desenvolvida na base de comunidades de prática e em torno dos problemas concretos das equipas?…

NOTA 3 – O grande debate.

O DEBATE SOBRE O FUTURO DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS PRECISA DE SER PARTICIPADO POR TODOS OS ATORES DO SISTEMA

– Profissionais da educação de adultos

– Equipas locais

– Associações nacionais, regionais e locais

– Instituições relevantes da educação – formação

– As estruturas promotoras das políticas públicas

– As entidades europeias da sociedade civil com ligações à educação

Talvez a primeira tarefa deva ser a formulação das 4 ou cinco perguntas desafiadoras, ligadas às questões críticas e determinantes.

Encontro “Carreiras e trajetórias profissionais: desafios e novas perspectivas”

Está agendado para dia 5 de Novembro, no Centro de Congressos de Lisboa (Praça das Indústrias – à Junqueira), o ENCONTRO “Carreiras e trajetórias profissionais: desafios e novas perspectivas”organizado pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (na qualidade de serviço nacional de apoio da Plataforma Eletrónica para a Educação de Adultos na Europa – EPALE), numa parceria com a Fundação AIP, no âmbito da Futurália 2019, o encontro pretende ainda assinalar a abertura, em Portugal, da III Semana Europeia da Formação Profissional (de 5 a 9 de novembro).

A Caixa de Mitos (Carlos Ribeiro) dinamizará um dos workshops da tarde em dupla com a Rede Valorizar dos Açores (Acir Meireles).

Encontro “Carreiras e trajetórias profissionais: desafios e novas perspetivas”

Data:5 de novembro

Local:Centro de Congressos de Lisboa (Praça das Indústrias, Lisboa)

CONTEXTO 

O mundo do trabalho está a transformar-se profundamente e a uma velocidade vertiginosa, em razão do funcionamento integrado de uma nova geração de tecnologias digitais (internet das coisas, Big Data, realidade aumentada, robótica avançada,…), ligando o mundo físico ao espaço virtual. Muda o “tempo e o modo” como pensamos, aprendemos, trabalhamos, competimos, concebemos, distribuímos e acedemos aos bens e serviços. Acresce o desafio datransição energética associada à descarbonização das economias, onde a problemática das alterações climáticas e a forma de lhes fazer face é também um tema central. Uma parte significativa dos atuais postos de trabalho poderão estar em risco com a automação. A maioria dos que permanecem irão mudar radicalmente. Novas profissões estão a emergir e muitas outras que é difícil imaginar vão surgir nas próximas décadas.

Preparar as pessoas e as empresas para mutações profundas, porventura radicais devido à conjugação de vários fatores, como a velocidade, a escala, a imprevisibilidade da produção e uma reorientação e digitalização generalizada das cadeias de valor, é uma prioridade incontornável. Estão a emergir novos relacionamentos entre os centros de saber e as organizações, novos modelos de negócio, novas ligações entre grandes empresas e as PME, novas formas de cooperação e estratégias colaborativas entre todos os níveis de atividade económica.

Torna-se imperativo, para as empresas e para as pessoas, renovar permanente o portefólio de qualificações e competências, fomentando uma cultura que tem como lema“aprender a aprender” ao longo da vida, um processo cada vez mais intermediado por auxiliares em interação cognitiva,à luz de um novo paradigma em que o conhecimentoé o principal fator do crescimento, de competitividade e de desenvolvimento das economias e das sociedades.  A amplitude e profundidade destas transformações colocam novos desafios às carreiras e trajetórias profissionais, o tema central deste encontro.

INTERROGAÇÕES

Qual vai ser o futuro do trabalho? O que vão ser as carreiras e as novas trajetórias profissionais? E, como se perspetivam estas carreiras e trajetórias na idade adulta? Como é que se vai aprender e trabalhar num contexto de digitalização generalizada da economia? Qual vai ser o espaço de intervenção da orientação numa perspetiva de empregabilidade sustentável?Que literacias e competências poderão enriquecer as carreiras na idade adulta?Como tornar a qualificação atrativa e redesenhar/gerir carreiras para públicos mais desfavorecidos? Como conciliar o imperativo de “aprender a aprender” ao longo da vida com as novas formas de trabalho? Como fazer da aprendizagem ao longo da vida um instrumento efetivo de inclusão social para todos?

Serão estas as questões centrais que irão nortear o debate e a discussão deste encontro, especialmente destinado a profissionais e especialistas em educação e formação de adultos.

ORGANIZAÇÃO

Organizado pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (na qualidade de serviço nacional de apoio da Plataforma Eletrónica para a Educação de Adultos na Europa – EPALE), numa parceria com a Fundação AIP, no âmbito da Futurália 2019, o encontro pretende ainda assinalar a abertura, em Portugal, da III Semana Europeia da Formação Profissional (de 5 a 9 de novembro), conciliando o mote desta semana, associado à descoberta que cada um de nós deve fazer do seu talento, com a temática de discussão do mês de novembro da EPALE (A educação de adultos e o desenvolvimento da carreira), num contexto inevitável de interligação da educação, do conhecimento e do património, reafirmado em 2018 a propósito das comemorações do Ano Europeu do Património, e de novos desafios e oportunidades inerentes à emergência de uma nova era – indústria 4.0 -, pautada por mudanças geradas não só pela digitalização mas também pela digitação de toda a sociedade.

 

Modelo  e temas:

O encontro assumirá um momento inicial de partilha e reflexão em plenário, seguindo-se momentos de apelo à participação de todos os participantes, organizados em workshops simultâneos subordinados aos seguintes temas:

– O futuro do trabalho, carreiras e trajetórias;

– Literacias, soft skillse competências emergentes;

– Aprendizagem ao longo da vida: compromisso para a inclusão;

– Conhecimento, património e empregabilidade.

No momento de inscrição, cada participante terá oportunidade de se inscrever também num dos workshops.

Serão ainda enviados convites a alguns profissionais/especialistas especificamente a convidá-los a participarem nos workshops,abordando alguma prática em concreto ou trabalho em curso com relevo para a discussão do tema.

Findos os trabalhos destes workshops,os participantes voltarão a encontrar-se em sessão plenária.

 

Dinamizadores e relatores dos workshops:

– O futuro do trabalho, carreiras e trajetórias – Margarida Segard (Advisorda Comissão Europeia no âmbito da Direção-Geral do Emprego) e Carla Mouro (Presidente do Conselho Nacional da Juventude)

– Literacias, soft skillse competências emergentes – Vanda Vieira (CECOA) e Fernando Albuquerque Costa (Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e embaixador nacional da EPALE)

– Aprendizagem ao longo da vida: compromisso para a inclusão – Carlos Ribeiro (Caixa de Mitos e embaixador nacional da EPALE) e Acir Meirelles (Rede Valorizar – RA Açores e embaixador nacional da EPALE)

– Conhecimento, património e empregabilidade – Etelberto Costa (Embaixador Nacional da EPALE) e André Magrinho (Fundação AIP)

 

Programa provisório

9h30 – Receção dos convidados

10h00 – Boas-Vindas

Comendador Rocha de Matos e Conselho Diretivo da ANQEP

10h30 – Sessão de abertura

11h00 – Coffee-break

11h15 – Sessões plenárias:

1º Painel – Conhecimento:o elo entre o passado e o futuro

12h15 – 2º Painel – Carreiras e trajetórias na idade adulta – desafios e oportunidades

13h30 – Almoço

14h30 – Workshops:

O futuro do trabalho, carreiras e trajetórias– Margarida Segard (Advisorda Comissão Europeia no âmbito da Direção-Geral do Emprego) e Carla Mouro (Presidente do Conselho Nacional da Juventude)

Literacias, soft skillse competências emergentes– Vanda Vieira (Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins – CECOA) e Fernando Albuquerque Costa (Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e embaixador nacional da EPALE)

Aprendizagem ao longo da vida: compromisso para a inclusão– Carlos Ribeiro (Caixa de Mitos e embaixador nacional da EPALE) e Acir Meirelles (Rede Valorizar – RA Açores e embaixador nacional da EPALE)

Conhecimento, património e empregabilidade– Etelberto Costa (Embaixador nacional da EPALE) e André Magrinho (Fundação AIP)

16h30 – Sessão plenária:

Os desafios e perspetivas das carreiras e trajetórias numa visão integrada

17h00 – Sessão de encerramento

Projecto europeu TellMe apresentado na Fundação Saramago

Theatre for Education and Literacy Learning of Migrantes in Europe (TellMe) é o título do projecto apoiado pelo Erasmus+ que pretende desenhar, testar e dissiminar uma metodologia específica para a aprendizagem de uma língua estrangeira através de técnicas teatrais. O seu público-alvo são os migrantes e os refugiados que revelam uma necessidade urgente nesta matéria já que o domínio da lingua do país de acolhimento surge como um imperativo para a inclusão social dos recém-acolhidos.

O projecto foi apresentado na Fundação Saramago pelos parceiros do projecto a ASTA (www.aasta.info), Portugal e pelo Il Nobel per i disabili (www.comitatonobelididisabili.it) Itália, tendo havido ainda apresentações de enquadramento a cargo da Câmara Municipal da Covilhã e do CPR – Conselho Português para os Refugiados. Do programa do evento constaram ainda as seguintes intervenções:

– Jacopo Fo, presidente do Nuovo Comitato Il Nobel per i disabili (por videoconferência)

– Nazzareno Vazapollo, gestor do projeto Tell Me, em Itália

– Sérgio Novo, gestor do projeto Tell Me, em Portugal

– Maria Teresa Mendes, presidente do Conselho Português de Refugiados

– Isabel Galvão, professora de português nos centros de educação do Conselho Português de Refugiados

O projecto já produziu um primeiro manual em português – Migrantes, Aprendizagem e teatro – que pode ser consultado e descarregado a partir da plataforma digitalhttps//social.tellmeproject.com.

A EPALE estve presente e participou no evento através de Carlos Ribeiro, Embaixador para a Educação informal e não – formal.

CR/junho2018

 

 

Alunos portugueses sobem ao pódio em competição europeia de robótica

Foi na região de Abruzzi, no centro de Itália, na localidade de Montelsivano Marina que decorreu a Competição Europeia RoboCupJunior que contou com a presença de representantes portugueses sendo 4 alunos do Centro Educativo de Carvoeira que se fizeram acompanhar por duas professoras. Segundo João Pereira “apesar da competição estar aberta apenas a participantes com mais de 11 anos, a organização abriu uma excepção e recebeu os nossos representantes somente com 9 anos. Mesmo não sendo a classificação o mais importante, mas sim a aprendizagem e o saber adquirido nesta enriquecedora experiência, os petizes regressaram a casa no sábado com o prémio de MELHOR ESPIRITO DE EQUIPA.”

Por sua vez a Sociedade Portuguesa de Robótica relatou a participação no evento  de forma pormenorizada, nos seguintes termos:

“Terminou hoje em Montesilvano, Itália, a Competição Europeia RoboCup (European RoboCupJunior Championship (EURCJ) – http://www.robocupjunior.eu/). O RoboCup compreende um conjunto de competições na área da robótica, com o objetivo de motivar jovens, com idades compreendidas entre os 11 e os 19 anos, para as áreas da ciência e tecnologia através das competições robóticas.

Este ano estiveram presentes 115 equipas provenientes de 16 países, que competiram entre si em 8 diferentes ligas, a saber:
– busca e salvamento em linha (com subdivisão para menores de 14 anos de idade)
– busca e salvamento no labirinto
– busca e salvamento em simulação (CoSpace)
– futebol robótico liga aberta
– futebol robótico liga leve
– futebol robótico liga superleve
– dança robótica liga (com subdivisão para menores de 14 anos de idade)
– RoboCup@Home educação

Portugal esteve representado com 11 equipas que participaram em diversas destas ligas, da seguinte forma:
– busca e salvamento em linha
– EPB_1 EPB (Escola Profissional de Braga)
– DigiRobots (Escola Digital)

– busca e salvamento no labirinto
– Unprepared (Escola Profissional Espinho)
– Maze Runners (Escola Básica São Gonçalo)
– INTEP – LINE

– busca e salvamento em simulação (CoSpace)
– Barcelinhos Robotics (Escola Secundária de Barcelinhos)
– Robotic Builders

– futebol robótico liga aberta
– Bot’n Roll (Escola Francisco de Holanda/Escola Martins Sarmento)

– dança robótica liga (com subdivisão para menores de 14 anos de idade)
– DigiRobots (Escola Digital)
– Robotic Ocean (Escola Básica São Gonçalo)
– Paz na Floresta (Centro Educativo da Ventosa)

Em termos de resultados é de salientar o terceiro lugar obtido pela equipa Robotic.Builders na liga busca e salvamento em simulação (CoSpace), a que se juntam os seguintes prémios:
– busca e salvamento em simulação (CoSpace)
– Best Friendship Team: Barcelinhos Robotics (Escola Secundária de Barcelinhos)

– futebol robótico liga aberta
– Best Robot Design: Bot’n Roll (Escola Francisco de Holanda/Escola Martins Sarmento)
– Best Presentation: Bot’n Roll (Escola Francisco de Holanda/Escola Martins Sarmento)

– dança robótica liga para menores de 14 anos de idade
– Best Team Spirit: Paz na Floresta (Centro Educativo da Ventosa)

– busca e salvamento em linha
– Best Team Spirit: DigiRobots (Escola Digital)

– busca e salvamento no labirinto
– Best Team Spirit: Unprepared (Escola Profissional Espinho)

O apuramento das equipas Portuguesas para esta competição realiza-se anualmente no Festival Nacional de Robótica, evento com o Alto Patrocínio do Presidente da República, que este ano decorreu em Torres Vedras, entre os dias 25 e 29 de abril”.

Carlos Ribeiro, 4 de Junho com João Pereira e SP de Robótica.

Fotos SPRobótica.

Reconhecimento, emoção e festa na homenagem a Oliveira Baptista no ISA

Oliveira Baptista criou uma dinâmica de escola em torno do seu pensamento e do seu modo de agir tão peculiar. Ou seja, fez escola. Há uma autêntica COMUNIDADE de influenciados e de seguidores que vão para além do ISA- Instituto Superior de Agronomia onde foi prestada uma homenagem sentida e recheada de surpresas. Houve discursos, testemunhos, música, apresentação do livro de homenagem e cante alentejano. No final um moscatel galego fez as honras do beberete que juntou em boa cavaqueira amigos, colegas,alunos e figuras públicas e do movimento associativo ligado ao desenvolvimento local e rural.

A obra e as características pessoais de Fernando Oliveira Baptista foram abordadas de forma rigorosa mas também muito afectiva e descontraída, O humor dos intervenientes fez jus ao reputado humor do homenageado que não deixou de trazer à conversa na sua intervenção final a prática do futebol numa idade que faz inveja a todo e qualquer desportista.

Ferando Rosas, Joaquim Pais de Brito, Maria João Canadas, João Lima Santos; Francisco Avillez, Orlando Rodrigus e muitos outros recordaram as referências teóricas centrais do professor catedrático (a transição rural; a economia de resistência, as novas categorias de análise, o rural de baixa densidade, etc) e histórias vividas logo a seguir ao 25 de Abril quando o homenageado exerceu o cargo de Ministro, para muitos o ministro da reforma agrária (única e curta, nas palavras de Fernando Rosas). Joaquim Pais de Brito o antropólogo rendido à economia e à sociologia rural depois do seu regresso de Paris depois do 25 de Abril, relatou cenas inesquecíveis que remeteram para “barrigadas de riso numa aldeia” a “sindicatos de contrabandistas a pedirem apoio para a respectiva formalização”.

Fernado Baptista por sua vez reafirmou que “não de seve simplificar o essencial”, a ética e os valores não podem ser ajustados a versões simplificadas e alertou para os posicionamentos desajustados daqueles que passam a vida a imaginar o futuro em vez de imaginarem os meios para o mudar!

Se há algo que foi confirmado nesta homenagem no belíssimo Pavilhão das Exposições do ISA foi a força e o valor científico e afectivo do conceito de COMUNIDADE.

Carlos Ribeiro, 30 de maio de 2018 – Ajuda/Isa

       

    

 

 

 

 

 

 

  

Um olhar local sobre a Europa. A Alda apresentada em Torres Novas.

Realizou-se em Torres Novas uma Conferência sobre o tema do eurocepticismo e sobre a integração europeia a nível local.

O evento decorreu no âmbito do projecto europeu SMUG EU project apoiado pelo Programa Europa para os Cidadãos e contou com a presença de vários países e organizações, algumas delas membros da ALDA que convidaram o Embaixador em Portugal (Carlos Ribeiro) para apresentar a associação e as perspectivas associadas à governança local.

O tema central do encontro, a integração europeia à escala local, surge como particularmente pertinente por fornecer um modelo de reflexão e de definição de perspectivas a um nível muito mais prático e operacional para o conjunto dos cidadãos. De facto um olhar de proximidade por parte das populações locais sobre esta Europa cujas dinâmicas nem sempre são percebidas é muito útil e pode constituir a chave para um combate eficaz ao eurocepticismo.

Margarida Marques, a oradora principal da sessão da manhã, uma europeísta convicta e militante, foi muito clara ao referir a experiência recente do povo português na sua relação com a União Europeia que de uma atitude crítica e até de algum afastamento durante o período de profunda austeridade nos quatro anos entre 2011 e 2015 retomou uma atitude optimista para com a Europa quando recentemente as perspectivas mais sociais do governo português também foram apoiadas pela Comissão Europeia e deram uma novo horizonte ao sentido colectivo europeu.

Esta matéria do olhar de proximidade sobre as questões europeias é também uma questão central na óptica da ALDA que deve integrar esta dimensão na sua pesquisa e trabalho com os parceiros relacionada com a boa governança local.

O evento de Torres Novas abriu uma plataforma colaborativa sobre os temas europeus que importa valorizar, felicitando os organizadores e a Câmara Municipal de Torres Novas em particular.

Carlos Ribeiro, 1 de Marços 2018

RESUMO


ALDA persentation in Torres Novas, Portugal | Hear the wisdom: European integration at the local level | Torres Novas, Portugal; 28.02 > 01.03.2018

The SMUG EU project (Small Municipalities Against Eurocepticism), co-funded by the Europe for Citizens Programme of the European Union, with 15 partner organizations from 9 countries (Portugal, Bulgaria, Croatia, Latvia, Romania, Hungary, Slovenia, Serbia and Former Yugoslav Republic of Macedonia).

The project partners are also three members of ALDA- Municipality of Novo Mesto, Association for Developing Voluntary Work Novo Mesto and Serbian organisation DUNAV 1245.

ALDA was presented by Carlos Ribeiro, ALDA ambassador for Portugal and Mitja Bukovec, ALDA ambassado for Slovenia and Hungary.

Among participants and distinguised guest there was also presentation by MARGARIDA MARQUES European Commission o‑cial (1994/2005); Head of the European Commission Representation in Portugal (2005/2011); Secretary of State for European A­airs (2015/2017); Member of the National Parliament in the present legislature.

Dados de Mitja Bukovec, Eslovénia

B

 

REDE LIKE Cultura: encontros imaginários na A Barraca são caso único de criatividade e de sucesso

Um modelo integrador das dimensões políticas, ideológicas, informativas, pedagógicas e sobretudo promotoras do debate e do contraditório assente numa relação estrutural entre a História, as Ideias e uma visão projetiva do futuro, os Encontros Imaginários continuam o seu percurso de sucesso e de mobilização de centenas, de milhares de adeptos e de participantes.

O próximo é já dia 8 de JANEIRO com Fidel Castro, Fritz lang e Josef Mengele e música e canções pelo Conjunto “Cantinho da Amizade”.

INFO A BARRACA

“Fidel Alejandro Castro Ruz (Birán, 13 de agosto de 1926Havana, 25 de novembro de 2016) foi um político e revolucionário cubano nacionalista e marxista-leninista. Foi preso devido ao ataque fracassado ao Quartel Moncada em 1953. Depois de um ano de prisão, viajou para o México onde formou um grupo revolucionário, o Movimento 26 de Julho, com seu irmão Raúl Castro e Che Guevara. Conseguindo derrotar o ditador Batista em 1959.Sob sua administração, Cuba tornou-se um Estado socialista autoritário unipartidário, a indústria e os negócios foram nacionalizados, e reformas socialistas foram implementadas em toda a sociedade. Castro morreu em Havana na noite de 25 de novembro de 2016, aos 90 anos. Interpretação do sociólogo António Dores

Friedrich Anton Christian Lang, conhecido como Fritz Lang (Viena, 5 de Dezembro de 1890Los Angeles, 2 de Agosto de 1976) foi um cineasta, realizador, argumentista e produtor nascido na Áustria, mas que dividiu sua carreira entre a Alemanha e Hollywood. Participou na Primeira Guerra Mundial e foi gravemente ferido, tendo perdido um olho. No hospital, onde permaneceu longo tempo, começou a escrever roteiros com um forte grafismo, o que  levou a que fosse convidado para realizar filmes .que ficaram para a história como alguns dos maiores expoentes do expressionismo alemão.. Com a chegada de Hitler exilou-se nos Estados Unidos onde continuou a sua carreira colaborando em várias obras com Bertolt Brecht. Interpretação do jurista Vera Jardim.

Josef Mengele (Günzburg, 16 de março de 1911Bertioga, 7 de fevereiro de 1979) foi um oficial alemão da Schutzstaffel (SS) e médico no campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. Os que chegavam e eram considerados aptos a trabalhar eram admitidos no campo e os que eram considerados incapazes de trabalhar eram imediatamente mortos nas câmaras de gás.. Depois da guerra fugiu para a América do Sul, onde evitou a captura pelo resto de sua vida. Viveu na Argentina, Paraguai e Brasil onde morreu afogado na praia de Bertioga. O médico Abílio Alves interpreta.

II PARTE

Música e canções pelo Conjunto do “Cantinho da Amizade”

RESERVAS  : por este mail ou 213965360″

Foto excerto de Foto: A Barraca

 

REDE INFORURAL: Mercadinho dos Reis no Sardoal vai promover produtos locais

Várias entidadesdo Sardoal juntaram-se para divulgar e promover os produtos locais aproveitando a ocasião das festas e em particular os mercadinhos que proliferam pelas localidades de norte e asul do país.

Uma excelente iniciativa que se enquadra numa estratégia de parceria local e de dinamização de acções em favor do desenvolvimento sustentável. INFORMAÇÃO LOCAL:

“O CLDS 3G | Sardoal SIM em parceria com o Gabinete de Apoio ao Empresário (GAE) da Câmara Municipal de Sardoal, promovem no dia 6 de janeiro de 2018 (sábado) no Mercado Municipal da Vila, o “Mercadinho dos Reis“, no horário das 8h30 às 12h30 e das 14h às 17h.

Esta iniciativa tem por objetivo dinamizar o Mercado Municipal, permitindo a divulgação e promoção de produtos locais.  Numa perspetiva de contiguidade, aproxima:  produtores, empresários, empreendedores, associações, instituições e consumidores, e impulsiona o desenvolvimento sustentável e comunitário.

O Mercadinho contará com a participação dos habituais comerciantes no Mercado | Produtores do “Cá da Terra” Concelhios | Participação das Associações e IPSS`s Concelhias | Comissões de Finalistas do AES e da USS

ARTESANATO | FRESCOS | FRUTOS SECOS | PRODUTOS LOCAIS | DOCES REGIONAIS”

Foto 2017, excerto Médio Tejo

 

Vamos dinamizar a Rede RSOPT. Encontro no Centro Ismaili, Lisboa, 27 /11

Há quem pretenda lançar e promover CAUSAS concretas à luz dos valores da RSO. São campos de atuação importantes na atividade mais geral de quem as propõe. Geralmente são domínios onde se verificam bloqueios ou barreiras que importa remover para que as coisas avancem em termos de atividade e de responsabilidade social. Por exemplo, uma empresa de turismo da natureza ou uma associação ambientalista, se no respetivo território existirem práticas de descuido em termos de limpeza e de preservação ambiental, lançar uma Campanha de Limpeza das matas e dos ribeiros e defender as árvores em fase de crescimento, pode ser uma CAUSA que venha a mobilizar outras organizações com sentido de responsabilidade social e mobilizar os próprios membros da REDE RSO pt para dinamizarem ações similares nos seus contextos territoriais específicos.
Causas que sirvam as organizações que as promovem, ajudando-as a criar valor, e a mobilizar dos atores da responsabilidade social que se identificam com as causas para as tornar abrangentes e influenciadoras na sociedade portuguesa.
São muitos os desafios e abrangentes as causas que no plano da RSO e da sustentabilidade colocam exigências acrescidas com forte impacto na vida económica e na social. Vejam-se: os ODS-objetivos do desenvolvimento sustentável; o empreendedorismo, a qualificação, o emprego e a empregabilidade no contexto da digitalização generalizada da economia; o desenvolvimento e a inteligência territorial; a igualdade de género; as práticas laborais e os direitos humanos; etc. As causas e as iniciativas em torno destes e outros temas devem ajudar a criar valor às Organizações que nelas se envolvem.
Com boas causas e boas iniciativas vamos repensar, renovar e recriar a REDE RSO pt!
Não faltem no dia 27 de novembro!
PROGRAMA DO ENCONTRO
9H30 – Ponto de situação e apresentação do programa da jornada – André Magrinho e Mário Negas
9h40 – 10h30 Como trabalhar com causas integrando a dimensão Responsabilidade Social – Sessão de inteligência colectiva – animação Carlos Ribeiro – Caixa de Mitos
10h30 – 11h00 Intervalo | Networking
11h00 – 13h00 OPEN SPACE – propostas de causas e auto-organização – encontro de entidades promotoras / entidades dinamizadoras
13h00 – 15h00 Almoço volante (pic nic) e Networking

Fonte: Comissão de acompanhamento da RSOPT com apaoio da Caixa de Mitos

REDE KELVOA | CONCLUSÕES DAS QUINTAS JORNADAS DE PARIS – OUTUBRO 2017

Transformations du travail : impacts sur les parcours et l’accompagnement des personnes

Rencontre du Jeudi 12 octobre 2017 à PARIS

Quelles transformations du travail ?

Quand on cherche à faire une synthèse sur les transformations du travail, on est vite submergé par la masse des données à traiter. Le rapport du Conseil National du Numérique, dans son rapport de 2016 sur les nouvelles trajectoires le note en préambule.

Les catégories travail-emploi-numérique renvoient rapidement à une multiplicité d’échelles – de l’individu à l’organisation du monde – à une infinie littérature, à une diversité de disciplines et d’expertises, et à une actualité foisonnante d’idées, de débats, de postures, et de rapports. Puis de préciser, « Avant toute chose, il nous semble indispensable d’affirmer que la période que nous traversons est celle d’une évolution systémique, exceptionnelle et rarement connue dans l’histoire de l’humanité. En ce sens il ne s’agit pas d’une crise, mais d’une métamorphose : non d’un passage entre deux états, mais d’une installation dans l’inconnu. Quand la crise suppose de résoudre des enjeux qui peuvent être cruciaux, la métamorphose nécessite de modifier les conditions mêmes d’analyse de ces enjeux. »

Par ailleurs, et c’est sans doute la difficulté de l’exercice, ce foisonnement de travaux multiformes laisse perplexe car il amène assez vite à repérer une multiplicité de trajectoires possibles, des scénarios  plus ou moins élaborés mais surtout des controverses et des prises de position plus ou moins étayées. Qu’est ce qui est certain quand tout devient imprévisible ? Comment choisir alors même que les leçons du passé n’éclairent plus l’avenir ? La question est identique pour notre société que pour chacun d’entre nous. Alors on cherche à repérer des signaux faibles qui éclairent les tendances mais sans savoir si ce mouvement sera rapide ou lent, radical ou subtil.

Un paradigme de relations non linéaires

Le Conseil National du Numérique ajoute : « Il n’est plus possible de concevoir les trajectoires professionnelles individuelles de façon linéaire. La prospective n’a plus pour objet les mutations qui vont affecter la génération suivante : c’est à l’échelle d’une carrière que les paradigmes se transforment. C’est donc également au niveau individuel que se cristallisent ces mutations et leurs effets. ». Alors, face à ces mutations, il nous semble indispensable de croiser les regards, de clarifier les conséquences de ce « saut dans l’inconnu » et surtout d’en percevoir les impacts individuels et collectifs.

C’est donc bien d’une incertitude multiforme dont il s’agit : cycles économiques plus courts et grande dépendance par rapport à des facteurs hors contrôle ; passage d’un paradigme de stabilité, d’ordre et d’équilibre, de relations linéaires à un paradigme d’instabilité, de désordre, de diversité, de déséquilibre, de relations non linéaires ; la seule constante est le changement et l’imprévisibilité structure les processus d’évolution.

Or ces transformations ont plusieurs faces, en fonction d’où l’on porte le regard : opportunités stratégiques, développement de nouveaux métiers, « robotariat », « ubérisation » des services, précarisation.… et donnent lieu à des débats multiples sur ce qu’elles apportent et sur ce qu’elles transforment. Cela s’inscrit également dans un moment de notre histoire collective. On peut y voir la modification de la place du travail dans les vies.

Une économie du maître des données

Et constater une évolution des situations de travail elles-mêmes (plus de pression, logique d’efficience). On peut également observer l’évolution des formes de travail (multi activité, multi statut, Slashers, parcours hybrides…) et l’enjeu des revenus dans la conduite des transitions. Or, les impacts de ces changements ne sont pas nécessairement écrits. Ils supposent qu’on les interroge dans leur nature et leurs effets liés notamment à la place du numérique et aux impacts de trois évolutions récentes :

  •  l’internet et le développement de réseaux à haut débit ;
  • le Big Data, c’est-à-dire l’agglomération, par des plateformes internet, de masses gigantesques d’informations commerciales, personnelles, géographiques directement exploitables ;
  • l’extension fulgurante des appareils mobiles (téléphones mobiles, tablettes) permettant aux consommateurs, travailleurs, prestataires de services l’internet mobile à tout moment à tout endroit. (Frédéric Degryse).

Et le bouleversement des modèles d’affaires aussi : On passe d’une économie où c’était le maître des infrastructures qui créait (et captait) de la valeur, à une économie où c’est le maître des données qui crée (et capte) la valeur.

On peut mieux comprendre ces incertitudes et les leviers d’actions en analysant quelques critères en tension : régulation / libéralisation ; prévision / probabilité ; sécurisation / risque ; réel/ virtuel…Mais « La digitalisation ne va pas changer la place centrale que le travail occupe dans la construction des identités individuelles et collectives, ni la reconnaissance sociale que procure le travail. Cependant, la digitalisation bouleverse certains fondements du travail, notamment les liens de sociabilité qui s’y tissent et les repères de temps et de lieu qui lui donnent sa place particulière dans la vie en société. » notent Gérard Valenduc et Patricia Vendramin.

Des parcours professionnels inédits ?

Mais si le travail est transformé, tant dans son contenu que dans ses modalités, les vies professionnelles sont également considérablement affectées : multiplication des transitions ou des ruptures, non linéarité, imprévisibilité, risques de déclassement, vulnérabilités prenant des formes nouvelles et persistantes, renforcement de déterminismes sociaux…mais également variété, richesse, opportunités, développement permanent de compétences nouvelles….autant de conséquences d’une mondialisation des échanges qui accélère l’obsolescence rapide des repères individuels et collectifs et soumet chacun à des menaces nouvelles et permanentes. Ce qui implique la prise en compte de risques individuels et collectifs inédits et la nécessité de réfléchir à des nouveaux modes de protection.

Car, plus de transitions, c’est également…

  • Des négociations et transactions sans cesse renouvelées
  • Des arbitrages incessants entre les paramètres situationnels et les aspirations à une vie professionnelle mobilisatrice
  • Une difficile conciliation entre l’aspiration à une position sociale, le maintien d’éléments de sécurité personnels et familiaux et le besoin de « mettre du sien », de se réaliser dans son activité de travail
  • L’enjeu du développement des compétences et la place nouvelle qu’occupera la formation dans les années à venir, en lien notamment avec le développement du compte personnel de formation (CPF et aujourd’hui CPA).
  • L’importance des situations de travail comme leviers de réflexivité et d’apprentissage

Alors, quelle place du salariat ? Quelles formes de travail ? Quelles compétences nécessaires dans ces évolutions ? Quelle prévisibilité et quels processus de réajustements individuels et collectifs ? Autant de questions qui n’ont pas de réponse déjà écrites mais dont il s’agit de percevoir l’importance, et pour lesquelles notre agilité réflexive individuelle et collective sera indispensable.

Car ce qui se passera dépend aussi de nous.

Et notre collectif KELVOA y prendra sa part.

Sources

Conseil National du Numérique

Rapport Travail, emploi, numérique : les nouvelles trajectoires, janvier 2016

Le labo de l’Economie sociale et solidaire

Publication, Transformer l’empmoi, redonner du sens au travail, 2017

Conseil d’Orientation pour l’emploi

Rapport Automatisation, numérisation et emploi, Tome 1, 2016

Rapport Automatisation, numérisation et emploi, Tome 2, 2017

Publications ETUI

Le travail dans l’économie digitale – Gérard Valenduc et Patricia Vendramin (Fondation Travail-Université)

Les impacts sociaux de la digitalisation de l’économie, 2016, Christophe Degryse (ETUI)

Note de prospective : Façonner le mode du travail dans l’économie digitale, 2017, Christophe Degryse (ETUI)

France stratégie

Salarié ou indépendant : une question de métier

Vision prospective partagée des emplois et des compétences : la filière numérique

Imaginer l’avenir du travail : 4 types d’organisation

Compétences transférables et transversales

CNEFOP

Rapport sur le suivi de la mise en œuvre du CEP et du CPF / 2017

COPANEF

Rapport sur les évolutions du bilan de compétences, juillet 2017