Marias da Candelária

@ Praça das Redes | 20 julho 2020 | Histórias de Navegadores Confinados | com Maria Raimundo – Candelária, Açores

São muitas que andam, para cá e para lá, a puxar pela freguesia, sendo que aqui se dá voz à Raimunda. Os jovens da terra, agarram-se ao Terra Jovem e procuram outros rumos ligados ao desenvolvimento rural. No terreno agrícola experimentam e partilham, aprendem uns com os outros e constroem novas propostas de produção e de venda com olhos postos no agroalimentar e nas produções de escala maior como é o caso dos morangos.

Maria Raimunda avisa logo no início “Com a chegada da pandemia do COVID-19 tivemos que ficar em casa para não ficarmos contaminados e para prevenir a propagação da doença”.

Outros terrenos

E logo de seguida “No projeto Terra Jovem tivemos que fazer teletrabalho pois não podíamos ir trabalhar para o terreno”.

E a mudança de contexto forçou a uma nova operacionalização das atividades “Enquanto que estávamos em casa tivemos que fazer desafios”, ou seja, a comunicação entre os próprios jovens e até com a população local fazia-se agora em várias frentes sendo objetivo não-explicitado manter os contatos e as ligações ativas. Vários temas foram lançados “por exemplo os óleos essenciais para o corpo e para o cabelo e o desenvolvimento de talentos”.

Desafios para comunicar

Adianta ainda Maria “fizemos um desafio para ganhar um cabaz de uma frutaria e tivemos que tirar uma foto das paisagens da janela/ porta da nossa casa”. Enfim, confinados, mas envolvidos em inúmeras atividades locais.

“Tivemos a ideia de fazer caixas solidárias para colocar alimentos para pessoas que passavam necessidades durante a pandemia” conclui com o orgulho que a juventude da Candelária ostenta quando se trata de solidariedade social.

© fotos cedidas pot Maria Raimundo

Ler um livro, uma tarefa simples para os adultos açorianos

Carlos Ribeiro | Praça das Redes , 20 de Março de 2020

A Rede Valorizar, que na Região Autónoma dos Açores abarca vários domínios de intervenção no plano das qualificações e do desenvolvimento de competências, também tomou as suas medidas e as indicações são claras. Acir Meireles coordenador da Rede e dinamizador das equipas que se encontram espalhadas pelas diversas ilhas da Região Autónoma tem a seu cargo a orientação deste processo de adaptação forçado pelo COVID-19.

Orientações precisas

Nos termos do comunicado da REDE VALORIZAR as acções a empreender são simples e imediatas “Os adultos em processo de RVCC sabem que há três atividades para fazer que podem iniciar logo que possível”

A primeira actividade implica estabelecer uma clara interacção com o universo das plataformas e dos meios de comunicação a distância:

“Atividade 1 – Inscrever-se na plataforma NAU e realizar ao menos um dos seus cursos à distância”. 

Estaremos com esta actividade no plano da auto-formação e com possibilidade de escolha, o que fornece um quadro de flexibilidade particularmente interessante.

Actividades

Uma segunda actividade está directamente ligada à promoção da leitura. “Atividade 2 – Ler um livro e elaborar o seu resumo e análise crítica”.

E, finalmente, uma terceira orientada para aspectos operacionais relacionadas com o Europa.

“Os adultos que já concluíram a formação de Inglês podem ainda preencher o passaporte de línguas.

Fica assim estabelecido um primeiro quadro de trabalho e de interacção entre adultos inscritos no Valorizar e os animadores/formadores.