26 de Abril, 2024

Praça das Redes

Jornalismo cidadão | Redes e Comunidades

Caderno Epale-Infonet trata da função TORVC em tempo de COVID-19

Carlos Ribeiro | Praça das Redes | Ana Cacho, Júlia Bentes e Catarina Paulos e Sandro Caleira – TORVC

Lançado o primeiro Caderno da Comunidade EPALE-INFONET um documento aberto e em progressão que incorpora, nesta versão inicial, os contributos de Técnicos de Orientação, Reconhecimento e Validação de Competências. De uma forma muito espontânea os quatro exprimem a sua primeira abordagem às mudanças que a adaptação a um novo funcionamento baseado no teletrabalho e nas interacções com os adultos realizadas a distância, estão a introduzir na prática quotidiana.

Genericamente esta reflexão resulta da experiência própria e da dinâmica mais geral das equipas dos Centros Qualifica que procuram adaptar-se às novas condicionantes melhorando as práticas dos dispositivos de educação-formação e de RVCC para co-construir localmente territórios capacitantes

I – A ADAPTAÇÃO ÀS NOVAS CONDIÇÕES

Questionámos os profissionais que desempenham funções TORVC na seguinte base:

  O que é idêntico ao que já era concretizado no Gabinete, atrás da secretária?  
  O que é idêntico, mas agora realizado de forma diferente, com outros meios?  
  O que é levado a efeito, agora nas condições a distância, que antes não constava nas tarefas do TORVC e que agora se tornou absolutamente indispensável?  

II – OPINIÕES – TESTEMUNHOS

As respostas obtidas foram as seguintes:

JÚLIA BENTES Técnica de Orientação, Reconhecimento e Validação de Competências Idêntico ao que fazia atrás da secretária: e-mails, registos no SIGO, telefonemas (excepto que uso o telefone pessoal).   Idêntico, mas realizado de forma diferente: o acompanhamento de grupos e de candidatos individualmente na construção da narrativa autobiográfica e preparação para júri (por Hangouts, Hangouts meeting…).   3. Novidades: organização de materiais e atividades para permitir/potenciar participações por intermédio de videoconferência e Google classroom    
Julia Bentes | MAFRA
CATARINA PAULOS Técnica de Orientação, Reconhecimento e Validação de Competências   Não há assim tantas diferenças, uma vez que o trabalho de proximidade tem de continuar a existir, agora mediado por plataformas digitais. Mas as soft skills têm que continuar a existir: empatia, escuta ativa, disponibilidade, reforço, empoderamento…   Eu já antes utilizava o Moodle nos processos de RVCC e contacto por email desde sempre. Isto, em termos de acompanhamento de adultos em processos de RVCC.   Já em termos de orientação ao longo da vida (OLV) não sei responder, pois no CQ onde trabalho, este eixo de intervenção encontra-se em stand-by, em virtude de não estarmos a receber inscrições.  
Catarina Paulos | LISBOA
SANDRO CALEIRA Técnico de Orientação, Reconhecimento e Validação de Competências   O acompanhamento (motivacional) dos utentes em processo, A gestão interna de processos, quer de novos utentes quer de utentes que integram processos ou formações complementares ao mesmo (SIRV, Bases dados Excel, Emails, Tlmv são as “ferramentas” desta tarefa). A leitura de PRA`S.   As sessões de preparação de júri, as inscrições na rede valorizar (serão neste período realizadas on-line ou por envio de dados via email), o acolhimento (entendendo-se diagnóstico) será feito à distância e por meio de uma entrevista telefónica ou por vídeo conferência, a utilização de assinatura digital passa a ser frequente.   A utilização de plataformas digitais enquanto ferramenta de trabalho entre equipa de RVCC e formando. A transformação e criação de materiais ajustados a esta (distante) realidade que obriga a uma reformulação de muitos dos materiais já existentes. A necessidade de criar materiais que sejam apelativos ao utente do ponto de vista da sua consulta, interpretação e do seu papel orientador. A preocupação em operacionalizar a validação de competências à distância de uma forma que possibilite ao técnico ter a (maior) certeza possível que de facto foi o utente que desenvolveu o seu PRA e que permita, por outro lado, ao utente ver reconhecidas todas as competências que trabalhou por parte dos seus orientadores.  
Sandro Caleira | FAIAL
ANA CACHO Técnica de Orientação, Reconhecimento e Validação de Competências   O que é idêntico ao que já era concretizado no gabinete, atrás da secretária:Inscrições “à distância”: e-mail nós enviamos a ficha de inscrição, que é devolvida preenchida com cópia do Certificado de Habilitações. No dia de “Acolhimento” trazem os originais (C.H. e C.C.) e confirmamos as informações.Dúvida: neste momento em que não existem as sessões presenciais de “Acolhimento”, apenasconseguimos confirmar a informação via e-mail…Acompanhamento RVCC: e-mail (envio e receção de informação); leituras, esclarecimentos;Organização do Portefólio: e-mail (envio e receção de informação – Portefólio Digital).   O que é idêntico, mas agora realizado de forma diferente com outros meios:Acolhimento: sessão de grupo em plataforma digitalOLV: sessão de grupo em plataforma digitalRVCC: sessão de grupo em plataforma digital; sessões individuais com e-mail e em plataforma digital;Validações: Sessões de Grupo – Equipa em plataforma digital;Certificações: sessões de Grupo/Equipa-candidato em plataforma digital.Dúvida: neste momento estamos ainda a estabilizar/sistematizar quais as plataformas digitais que usaremos. A única que estamos a utilizar de forma oficial enquanto equipa é a Microsoft Teams.   O que é levado a efeito agora nas condições à distância, que antes não constava nas tarefas do TORVC e que agora se tornou absolutamente indispensável:Sessões de esclarecimentos/acompanhamento:Sessões de Grupo – Acolhimento, OLV, Descodificações;Sessões de Validação;Sessões de Certificação;Formação Complementar (interna e externa). Tudo isto com recurso a plataformas digitais.  
Ana Cacho | SETÚBAL

 

 

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