14 de Maio, 2024

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Há processos de acolhimento de novos utentes que estão a decorrer

Carlos Ribeiro | Praça das Redes | 30 de março de 2020

Sandro Caleira, colaborador da Rede Valorizar desde 2011 no polo do Faial, exerce funções de profissional de ORVC e também de formador. Sandro confirma-nos que nos Açores as práticas de comunicação não-presencial na concretização das diversas actividades da Rede foram ganhando raízes ao longo dos últimos anos atendendo à dispersão geográfica do arquipélago.

“Toda a equipa está a funcionar em modo de teletrabalho. Júris de certificação de competências de processos de RVCC (nível secundário) realizados a distância estão a ocorrer, algo que, em parte, já acontecia mesmo antes desta pandemia devido à dispersão geográfica do arquipélago. Entretanto novos grupos de RVCC (nível secundário) que irão funcionar a distância. Estes estão a ser constituídos a partir de novas inscrições e há processos de acolhimento de novos utentes que estão a decorrer” são estas as informações do Faial que dão corpo e alma ao lema “a Rede Valorizar não vai parar!

Promoção da formação

Desde 2011 que a rede tem realizado um trabalho meritório no aumento das competências e qualificações escolares (e profissionais) dos açorianos. “Temos ajudado a promover, junto da população açoriana, a importância da formação e do ensino para as suas vidas, seja enquanto cidadãos quer enquanto encarregados de educação e profissionais que muitos são. Este desafio tem sido árduo, trabalhoso e, como em qualquer desafio, feito de (mais) altos e (poucos) baixos” afirma Sandro nas suas convicções e sentido pragmático.

Adaptação

“Na verdade, pelas razões que nenhum de nós queria, este é um momento de adaptarmo-nos a uma nova realidade de trabalho, de (re)descobrirmos (novas) ferramentas (digitais) que temos ao nosso dispor, de ajustarmos as nossas competências a uma realidade que não sabemos por quanto tempo permanecerá. É um grande desafio? É! Seremos capazes de adaptarmo-nos e continuar a trabalhar junto dos açorianos comos temos feito até aqui? Sem qualquer dúvida!” afirmou-nos de forma categórica o profissional ORVC açoriano. 

Competências digitais

E para concluir “Mas esta realidade com que todos nos estamos a confrontar é também um indicador da importância que as competências digitais têm para as nossas vidas” adiantou Sandro que reafirma a importância do combate à “infoexclusão, ou seja, a inexistência de conhecimentos de informática na ótica do utilizador, é, nos tempos que vivemos, uma barreira para a realização de qualquer tipo de formação à distância. Será importante continuar, assim que for possível, a aposta na aquisição e desenvolvimento de competências digitais”.

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